Realizar o sonho da casa própria por meio de um financiamento imobiliário tornou-se a alternativa mais viável para muitos brasileiros que não podem pagar à vista. Entretanto, quando o assunto é quitar a dívida, surgem diversas possibilidades, e a amortização de financiamento é uma das mais conhecidas.

Em linhas gerais, a amortização nada mais é que o pagamento em dia das parcelas acordadas no contrato de financiamento. Em alguns casos, inclusive, a dívida pode ser abatida com antecedência caso haja montante sobrando para essa utilização. 

Sob o ponto de vista de ter uma melhor organização financeira, a amortização de financiamento é bastante vantajosa, já que visa desafogar o orçamento. Mas, afinal, será que vale a pena?

Tem dúvidas sobre como funciona a amortização de financiamento imobiliário, os principais tipos, as regras e como calcular as parcelas? Acompanhe o texto a seguir e saiba tudo a respeito do tema.

Como funciona a amortização de financiamento?

Tratando especificamente dos financiamentos imobiliários – ou mesmo crédito para compra de veículo –, é natural nos depararmos com prazos longos para pagamento. A duração pode chegar a 30 anos, dependendo da forma como o contrato é estabelecido entre o cliente e a instituição financeira.

É inviável prevermos como estaremos daqui a algum tempo, portanto imagine que, em quatro anos, você recebe uma ótima promoção no trabalho e passa a ganhar mais. Ou então, quem sabe, recebe uma herança. Surge, desse modo, a possibilidade de antecipar as parcelas do imóvel.

É nesse cenário que o plano de amortização de empréstimos e financiamentos entra em cena. A amortização pode ser utilizada com o objetivo de quitar parte da dívida de forma antecipada, gerando uma redução do valor total e dos juros mensais relativos.

Quais são as principais formas de amortização?

Mas, afinal, qual é a melhor forma de amortizar um financiamento? Há pelo menos duas maneiras mais tradicionais de você antecipar as parcelas do seu contrato; elas se diferenciam basicamente na maneira como são calculadas. 

A amortização de financiamento que acompanha a Tabela SAC é a mais utilizada pelos brasileiros e consiste em reajustar o saldo devedor acrescido de juros. Assim, o valor da amortização permanece o mesmo durante o financiamento, porém os juros diminuem.

Já na amortização pela Tabela Price, o valor da taxa referencial não é reajustado, o que significa um sistema de parcelas fixas, porém mais altas. Ao longo dos meses, o valor da amortização aumenta enquanto os juros diminuem, mas mantendo o valor das parcelas.

amortização de financiamento

O que avaliar antes de solicitar uma amortização?

A amortização de financiamento imobiliário pode ser calculada com base em dois objetivos: quitar o saldo devedor por completo ou apenas uma parte. Como dito anteriormente, a principal vantagem desse método é diminuir os juros cobrados sobre as parcelas, contribuindo para abrir uma brecha no orçamento.

Antes de decidir pelo melhor modelo de amortização, é fundamental que você siga algumas dicas para evitar negociações que acabam aumentando a sua dívida. Portanto, lembre-se do seguinte passo a passo:

Observe o Custo Efetivo Total

Na hora de negociar uma amortização de financiamento, é natural que muitas pessoas analisem apenas a taxa de juros para considerar se vale ou não a pena antecipar as parcelas. Porém, é importante também analisar o Custo Efetivo Total (CET).

Esse valor inclui encargos como seguros, taxa de administração, juros do banco, multas, etc. Dessa forma, fica mais fácil calcular se a antecipação de parcelas do financiamento compensa, já que é possível visualizar o valor por inteiro, e não apenas as taxas de juros. 

Faça uma análise dos investimentos

Deseja utilizar parte de um montante aplicado para antecipar as parcelas de um financiamento? Antes de mais nada, é importante que seja feita uma análise para garantir se essa é mesmo a opção mais interessante ou se é melhor manter o valor investido para ser utilizado mais tarde.

Muitos se perguntam se vale a pena realizar uma amortização de financiamento imobiliário com FGTS. Se essa também é uma dúvida sua, saiba que nem todas as modalidades permitem a utilização do fundo, e também é recomendado que seja feito um cálculo prévio para compreender se é uma boa ideia no seu caso. 

Nessa situação, lembre-se de comparar a rentabilidade líquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Custo Efetivo Total, que mencionamos acima. É a média entre as duas ações que definirá se o saque pode ser utilizado.

Financiamento é com a Melhortaxa!

Compreender os trâmites que envolvem uma negociação de amortização de financiamento é muito importante para se planejar financeiramente, e a Melhortaxa sabe bem disso! Por esse motivo, preparamos outros conteúdos interessantes para você.

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