Quitar Dívidas

Para alcançar o objetivo de quitar dívidas e se livrar, de uma vez por todas, dos juros elevados cobrados pelos credores, é preciso se atentar a alguns pontos envolvendo planejamento. Evitar compras parceladas em cartões de créditos e tentar negociar os débitos pendentes são apenas algumas das coisas a serem feitas, nesse caso.
Uma das alternativas para quitar dívidas com juros baixos, diz respeito ao refinanciamento, um tipo de crédito vantajoso, principalmente quanto ao prazo de pagamento. Nesse caso, é importante verificar qual instituição financeira oferece as melhores condições e se o bem a ser tomado como garantia será imóvel ou veículo.

1- Faça uma relação com todos os seus débitos e vá em busca de uma negociação

Criar uma planilha com todos os débitos pendentes é um passo fundamental ao organizar suas dívidas e verificar quais devem ser quitadas com prioridade. Nela, podem ser mencionados gastos com cartões de crédito, contas básicas de luz e água, despesas de supermercado, dentre outros.
Uma dica ao criar esta relação, é colocar em primeiro plano as dívidas com maior juros. No caso, a planilha deve ser dividida em cinco colunas, sendo:

  • na primeira, o nome da dívida. Por exemplo: cartão de crédito;
  • na segunda, o valor mensal da dívida;
  • na terceira, a taxa de juros cobradas mensalmente;
  • na quarta, o saldo devedor total,
  • na quinta, em quantas prestações se divide o débito.

2- Evite gastos desnecessários nas compras do dia a dia

Estabelecendo uma educação financeira, fica muito mais fácil controlar seus gastos mensais. Nesse caso, a dica é nunca gastar uma quantia maior em relação ao seu salário, pois isso pode comprometer – e muito – a quitação da dívida e a mesma ir acumulando sob juros mensais.
Ao fazer as compras do cotidiano, prefira adquirir apenas os itens julgados necessários, evitando a famosa aquisição por “modismo”. Um exemplo disso diz respeito aos aparelhos celulares: quando é lançado um novo modelo já pensamos em adquiri-lo, mesmo o nosso ainda estando em boas condições de funcionamento, não é verdade?

3- Prefira pagar as dívidas com maior volume de juros primeiro

Na dúvida sobre como quitar dívidas com bancos, a partir da planilha criada com todos os débitos pendentes, a preferência deve ser pagar aquelas com maior taxa de juros. Isso porque, muitas vezes, as taxas cobradas pelas instituições pode exceder em até 100% o valor inicial.
Isso envolve, inclusive, empréstimo pessoal, cujos juros pode ultrapassar a casa dos 10% a.m. Além disso, como se sabe, essa modalidade de crédito apresenta um prazo de até cinco anos para quitar, indo na contramão do refinanciamento imobiliário capaz de dividir os débitos em até 240 parcelas.

4- Não faça novas dívidas

Jamais pense em criar novas dívidas para, mais tarde, ter dificuldades em quitá-las. No caso, a única exceção é contratar um refinanciamento de imóveis ou de veículos pois, nesse caso, você estará trocando seu débito por um com juros mais baixos e melhores condições de pagamento.

5- Evite o crédito e prefira sempre comprar à vista

Antes de adquirir um produto, verifique se possui todo o montante necessário para pagá-lo à vista. Com isso, evitam-se as compras no cartão de crédito e suas infinitas parcelas a serem pagas com juros altíssimos caso as mesmas sejam quitadas com atraso.
Pode parecer difícil, mas juntando um pouco de dinheiro todo mês, você consegue ter o suficiente na hora de adquirir um eletrodoméstico, por exemplo. Portanto, lembre-se sempre: à vista, em dinheiro ou no cartão de débito, é sempre a melhor solução.

6- Crie o hábito de guardar um pouco de dinheiro todo mês

Guardando um pouco todo mês, será possível investir em aplicações de renda fixa ou variável capaz de oferecer um bom rendimento mensal sob juros. Hoje em dia, modalidades como o LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e o Tesouro Direto tem sido muito procurados por quem deseja ter uma reserva financeira de emergência.

7- Troque sua dívida por uma mais barata contratando um refinanciamento

Como já mencionado, é possível quitar dívidas contratando um refinanciamento imobiliário ou de veículo. Neles, os juros cobrados são bem menores em relação aos empréstimos pessoais ou quaisquer outros tipos de crédito e as condições de pagamento são mais vantajosas.
No caso do empréstimo com imóvel em garantia, é possível obter até 60% do valor total da propriedade direto na sua conta. Ainda, os juros cobrados tendem a ficar em torno de 1,1% a.m e o prazo de pagamento se estende em até 240 meses (20 anos) de acordo com a necessidade do contratante.
Já o empréstimo com veículo em garantia apresenta juros a partir de 1,7% a.m e um prazo de até 48 meses (4 anos) ao quitar a dívida. Além disso, será possível obter até 90% do total do carro e você pode usar esse montante como bem entender.
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