Morar em condomínios residenciais tem inúmeras vantagens, a começar pela segurança e pela comodidade. Entretanto, um tema sensível que preocupa os moradores é em relação ao uso da vaga de garagem: você sabe como são estabelecidas as regras para a utilização desses espaços?
Vagas rotativas, privativas, autônomas… São vários os modelos de garagem disponibilizados em prédios residenciais e comerciais. Se você está em busca de um imóvel em condomínio fechado e possui carro, é fundamental saber diferenciar cada tipo de vaga antes de fechar negócio.
Seja para quem está procurando um imóvel para comprar, seja para quem já mora em condomínio residencial, a vaga de garagem é um assunto “polêmico” que pode gerar dúvidas e até discussões no prédio. Então, esse é um tema bastante importante a ser tratado antes de qualquer decisão.
Está na dúvida sobre quais são os tipos de garagem mais comuns em condomínios residenciais? Acompanhe o texto a seguir e conheça as diferenças entre cada tipo, as principais regras de utilização e tudo mais que você precisa saber antes para manter o seu veículo protegido.
Quais são os tipos de garagem disponíveis em condomínios?
A vaga de garagem é um direito de todo condômino ao comprar um imóvel pertencente a um prédio residencial. Porém, nem tudo é tão simples. Antes de mais nada, é preciso avaliar os diferentes tipos de vaga e como são feitas as regras para utilização delas. Sim, elas podem ser diferentes dependendo do prédio escolhido.
O espaço disponibilizado pode ser classificado tanto como privativo como compartilhado, é aí que mora o problema. Se o morador não conhecer as regras exatas de cada modelo, pode acabar se envolvendo em situações complexas, que além de incômodas, podem acarretar até em multas por parte do condomínio.
Vagas privativas autônomas
A garagem de condomínio privativa possui matrícula própria registrada em cartório. Isso significa que ela pertence a um único usuário e deve ser utilizada individualmente. Esse tipo de espaço é geralmente reservado por uma metragem diferenciada e pode ser vendido de forma separada do apartamento.
Vagas privativas vinculadas
Já as vagas vinculadas referem-se ao modelo mais comum de divisão para os condomínios. Nesse caso, a garagem dispensa o uso de uma matrícula própria e é automaticamente vinculada ao número do apartamento. Dessa forma, elas não podem ser vendidas separadamente e cada uma dispõe de apenas um imóvel.
Vagas rotativas da área comum
O modelo de garagem rotativa faz parte da área comum do condomínio, o que significa que não há vinculação a um apartamento em específico. Esse tipo de vaga pode ser utilizada conforme a disponibilidade e deve seguir as regras de permanência/horário estabelecidas pelo condomínio. É conhecida também como uma vaga temporária e de emergência para situações específicas.
Quais são as principais regras para uso de garagem?
Saber avaliar uma vaga de garagem contribui não só para uma decisão acertada na hora de comprar um imóvel, mas principalmente quando há mais de um carro envolvido. Além de diferenciar os tipos de garagem, é importante que você conheça também as regras de utilização de cada edifício.
Quanto maior for a clareza sobre a disponibilidade de vagas e a maneira como utilizá-las, menos conflitos serão gerados entre os condôminos. Por isso, as principais normas para uso da garagem devem constar no regimento interno do condomínio, de forma clara e explicitada.
O primeiro passo do síndico e do comitê responsável pelas normas do condomínio deve ser estabelecer o funcionamento da garagem. É fundamental o cálculo da quantidade de vagas disponíveis sobre o número de apartamentos disponibilizados, para não haver confusão sobre a quantidade de vagas e limitação de tempo.
Esse tipo de definição pode ser feito ainda na etapa de obras do edifício e sugerido pela própria construtora responsável pelo projeto. As normas devem ser amplamente divulgadas em assembleia, além de multas e outras consequências para quem não utilizá-las de forma correta.