Ao pesquisar informações sobre o mercado imobiliário, é possível que você já tenha se deparado com a sigla PGV, mas você sabe o que ela significa? A Planta Genérica de Valores tem um papel importante para o cálculo do IPTU, além de servir de base para determinar o valor do metro quadrado de um imóvel.

As avaliações são feitas de maneira bastante técnica e só podem ser medidas por engenheiros ou arquitetos especializados, já que envolvem aspectos físicos e estruturais. 

A PGV surgiu para facilitar a avaliação de cada propriedade. Afinal, seria difícil para a Prefeitura fiscalizar as regras de cada construção, uma a uma, para determinar o valor unitário de cada imóvel.

O que é PGV? 

Como você pode perceber, o objetivo da PGV é subdividir as regiões urbanas de uma cidade para que haja uma conformidade entre os projetos. Afinal, já imaginou se cada cidadão fosse livre para construir edificações de acordo com as próprias regras? Provavelmente não daria muito certo.

O poder público utiliza a PGV como base para definir algumas regras de construção, além do valor venal dos imóveis, que posteriormente é utilizado para calcular os impostos de cada construção.

Ao construir um imóvel, a construtora responsável deve se atentar a várias especificidades da PGV, como normas de largura em seus terrenos, a metragem exata que o imóvel ocupará e toda a descrição sobre o lote (nome da rua, se faz parte de uma esquina, se é casa ou sobrado etc). 

Por ser uma base de cálculo desenvolvida pelas prefeituras municipais, a sigla também pode ser denominada de PGM (Planta Genérica do Município). 

Como ela afeta os valores dos imóveis? 

Todas as especificidades da PGV servem de base para calcular o valor da construção, por isso, o documento acaba afetando no preço dos imóveis. Quanto maior o valor venal, mais caro será para comprar um imóvel.

A compra e venda de imóveis passa por diversos processos burocráticos justamente por enfrentar diferentes impostos. O mais conhecido deles é o cálculo do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis). Esde imposto deve ser pago tanto por quem compra um imóvel como por quem vende.

Por isso, é importante se atentar à PGV quando estiver de olho em um imóvel, para que não haja surpresas com os valores calculados ao longo do caminho. Esse documento facilitará ao morador entender se a região do imóvel é valorizada em caso de negociações futuras.

Como isso impacta nos impostos cobrados e nas parcelas de financiamentos? 

Ora, quanto maior o valor venal de uma região, mais alto serão os impostos cobrados pelos governos municipais. Dessa forma, o mesmo também acontece para os financiamentos imobiliários.

O cálculo base que define as parcelas de um financiamento imobiliário é constituído por quatro fatores: amortização da dívida, juros, custos operacionais e taxas de seguro. 

O comprador que estiver em dia com o pagamento das taxas do IPTU e de outras taxas referentes ao setor imobiliário terá mais chances de financiar a tão sonhada casa própria de maneira prática e segura.