Popularmente chamada de crise financeira, a recessão econômica é um tema que causa preocupação em grande parte da população. Por conta disso, especialistas estão constantemente buscando sinais e informações que possam indicar que o país — ou o mundo — esteja prestes a enfrentar essa situação.
Na prática, você sabe o que é recessão e como ela pode ser prevista? Para você entender melhor o assunto e esclarecer suas dúvidas, a Melhortaxa preparou um conteúdo completo sobre o tema. A seguir, veja se o país está ou não passando por esse período na economia atual.
O que é recessão econômica
A cada três meses, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga os números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tais dados servem, principalmente, para estudar a economia nacional, avaliando a somatória total da produção do país.
Quando o PIB está abaixo do comum por dois trimestres seguidos, caracterizando perdas, pode-se dizer que o Brasil se encontra em recessão técnica. Em outras palavras, recessão na economia brasileira significa que a capacidade de produção e compra dos brasileiros está em queda.
A recessão econômica no Brasil pode ser causada por diversas razões e, nem sempre, apresenta dificuldades para a economia nacional. Em alguns casos, ela pode apenas acender uma luz amarela de atenção em determinados pontos, como quando um setor específico apresentou quedas.
O estado de recessão econômica ocorre, de fato, quando vários setores apresentam dificuldades de ganhos por um período prolongado, causando desemprego e consequente diminuição de renda.
Causas de uma recessão econômica
As causas da recessão econômica em um país podem ser diversas: desde acontecimentos repentinos e de curto período, como epidemias e catástrofes envolvendo o meio ambiente, até instabilidade política e outros fatores de longo prazo.
Inclusive, algumas dessas questões podem atingir vários países de uma só vez, causando uma recessão econômica mundial. Um exemplo disso foi o colapso sofrido no mercado imobiliário americano no ano de 2008, que afetou vários outros países.
A Grande Recessão, como foi batizado esse período na economia, é considerada como a segunda pior crise de todos os tempos por especialistas. A primeira aconteceu em 1929, também nos Estados Unidos, chamada de Grande Depressão. Abaixo, você entenderá as diferenças entre os dois termos.
Assim como demais problemas, a chegada de uma recessão econômica é acompanhada de vários sinais. Os mais comuns são a diminuição de renda, investimentos e taxas de lucros, assim como o aumento de índice de desemprego, pedidos de concordata e falências.
Diferença entre recessão e depressão
Saber o que é recessão econômica é tão necessário quanto conhecer a diferença entre ela e a depressão, já que esses dois termos são facilmente confundidos.
De maneira simplificada, a diferença entre depressão e recessão econômica é a gravidade de cada uma. A primeira é caracterizada como uma constante recessão, em que não há recuperação financeira do país. Assim, há um período de depressão quando a população passa a perder poder aquisitivo com o tempo.
Porém, não há um período definido de recessão para considerar um cenário de depressão econômica. Nesse caso, é mais provável que, na verdade, haja uma estagnação, quando o PIB do país não apresenta quedas, mas também não acompanha o crescimento demográfico do país ou não atende à demanda global.
Saída para um país se recuperar de uma recessão
Para um país conseguir se recuperar de uma recessão econômica, o ideal é o governo criar pacotes econômicos com taxas menores de juros. Porém, é necessária uma equipe de profissionais devidamente qualificados para a execução das medidas governamentais, com visão de oportunidades.
A partir dessas estratégias traçadas pela equipe designada para essa tarefa, o país pode encontrar uma saída da recessão. Pode levar tempo para que a nação se recupere, principalmente por conta do desemprego e da alta nos preços de produtos básicos.
As principais medidas para sair da recessão nacional são chamadas de política fiscal e monetária. A primeira é sobre a organização do orçamento governamental, que deve manter as despesas e as receitas em equilíbrio. Só assim, um país é capaz de se desenvolver.
Já a segunda diz respeito ao controle da circulação de moeda no país, ou seja, quanto de dinheiro interno está circulando na nação. Nesse caso, as medidas podem ter impacto, principalmente na inflação e nas taxas de juros, levando mais tempo para se estabelecer.
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