Já pensou em contratar um empréstimo com garantia imobiliária? Conhecida também como hipoteca de imóvel, esse tipo de crédito consiste em oferecer um bem de alto valor — como um imóvel — em troca de determinada quantia. A principal vantagem é a taxa de juros, uma das menores do mercado.

Outra vantagem é que, por se tratar de um imóvel, cujo valor é bem alto, é possível pegar emprestado valores maiores e o crédito com garantia de imóvel gera mais segurança para a empresa credora. Porém, se as prestações não forem pagas, o bem pode ser leiloado — afinal, ele é a garantia do empréstimo.

Entenda melhor sobre como isso é possível e quais são os riscos de perder sua propriedade para o credor. Acompanhe o conteúdo abaixo e conheça um pouco mais sobre o financiamento com garantia de imóvel.

Refinanciamento imobiliário

O empréstimo com garantia imobiliária é associado a vários termos no mercado de crédito, além da hipoteca, como alienação fiduciária e refinanciamento de imóveis. Todos esses nomes são usados para definir uma única ação: colocar um bem de alto valor — geralmente uma casa — como garantia de pagamento.

Os juros do empréstimo com garantia de imóvel, em geral, são a partir de 10% ao ano, ajudando muitos brasileiros que querem limpar o seu nome e aumentar o score de crédito. De qualquer forma, é importante pesquisar bem sobre as instituições financeiras para saber qual delas oferece as melhores condições.

Por que a garantia imobiliária não é tão popular?

Curiosamente, os créditos mais procurados pelos brasileiros são os que possuem as taxas de juros mais elevadas do mercado. Isso se deve, principalmente, ao fato de a garantia imobiliária ser associada a alguns mitos, fazendo o consumidor acreditar que vai perder sua casa ao dá-la como garantia.

Porém, não é bem assim. Ao contrário do que diz o senso comum, quase não existe mais a situação de hipotecar imóvel no Brasil, e as chances de você perder a casa são praticamente nulas. Apenas em último caso, quando os recursos do cliente se esgotarem, o banco pode entrar com o pedido de retomada do bem.

Mesmo assim, o credor não leva vantagem no processo, pois, mesmo se o bem for a leilão, o processo demanda custos e burocracia para se concretizar. Assim, o refinanciamento é a única modalidade de crédito em que é preciso dar uma garantia imobiliária. Essa modalidade possui uma das maiores margens de crédito.

Mulher estendendo a mão com a chave da casa.

Empréstimo com garantia imobiliária X demais tipos de crédito

Como se sabe, a diferença entre os juros cobrados por um empréstimo em garantia é enorme quando comparada aos outros tipos de crédito. Um exemplo são os valores dos índices do cheque especial, que podem chegar a mais de 200% ao ano.

O empréstimo tradicional é o mais fácil de contratar, e está disponível, em poucos passos, até nos aplicativos dos bancos, porque não pedem garantias de pagamento. Por causa disso, os juros são mais altos e podem ser até proibitivos, dependendo do número de parcelas a serem pagas.

O cartão de crédito também é uma modalidade de empréstimo, porém bem mais cara. Se o cliente deixar de pagar uma fatura, os juros podem ultrapassar os 400% ao ano. Embora ele seja uma forma mais fácil de se fazer compras de valores mais elevados, o preço pelo não pagamento é bem mais alto.

Juros altos também afetam pessoas jurídicas

Caso você seja uma pessoa jurídica e deseje abrir uma franquia ou uma pequena empresa, já deve conhecer a importância de ter um capital de giro. Com ele, é possível financiar reformas e ampliações no quadro de colaboradores sem precisar mexer no patrimônio ou no orçamento pessoal.

Diante disso, bancos oferecem empréstimos voltados justamente para aqueles que desejam obter uma injeção de dinheiro no capital de giro. Porém, ao contratar um crédito com garantia imobiliária, é possível obter até 60% do valor do bem como crédito, ou seja, trata-se de valores mais altos.

Dependendo do seu projeto e do porte da empresa a ser aberta, esse alto volume de dinheiro é a melhor forma de manter um capital de giro e fazer os investimentos necessários no negócio — além de os juros imobiliários serem mais baixos que os de empréstimos tradicionais.

Garantia locatícia

Diferentemente da garantia imobiliária, a garantia locatícia tem a ver com o aluguel do imóvel. As mais conhecidas são o depósito-caução, o fiador e o seguro-fiança. Em todos os casos, é uma segurança de que o proprietário do imóvel vai receber o valor do aluguel no caso de o inquilino não efetuar o pagamento.

O contrato de aluguel já conta com cláusulas que tratam desse tipo de garantia, que precisam estar bem explicadas para o inquilino, e essas condições podem ser combinadas antes da assinatura e da validação do contrato.

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Como você viu, o refinanciamento com garantia imobiliária é a melhor maneira de quitar suas dívidas atrasadas, obter capital de giro e ainda usar o dinheiro como bem entender.

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