As maquininhas de cartão são imprescindíveis para alguns setores de negócios, em especial no comércio. Porém, entre a transação financeira e a aprovação, entra em cena o trabalho de uma empresa tão importante quanto: a adquirente.
Só em 2020, mais de 2 trilhões de reais foram movimentados por meio de cartões de crédito no Brasil. Empresas como Cielo, Rede e Stone estão entre as adquirentes mais conhecidas no país e são responsáveis por fazer a ponte entre cliente e banco durante uma compra com cartão de crédito.
Planejando abrir um negócio ou mesmo procurando formas de otimizar os pagamentos do seu empreendimento? Então, é fundamental entender o que significa adquirente e quais são as suas principais finalidades. Acompanhe o texto a seguir e confira em detalhes.
O que é uma adquirente?
Chamada também de credenciadora ou operadora de pagamentos, a empresa adquirente é responsável por aprovar uma compra realizada por meio do cartão de crédito. Os adquirentes se comunicam com os bancos e as bandeiras de cartões para processar uma venda.
Quando o cliente paga algo com cartão e a compra é aprovada, os adquirentes de cartão são responsáveis por receber e repassar o valor à instituição bancária – que, então, envia ao vendedor. Os contratos, em geral, têm prazo de até 30 dias para efetivar a transação.
As empresas encaminham o dinheiro pago nas transações de venda física e também do e-commerce. Em compras físicas, também cedem os terminais de pagamento – no caso, as maquininhas, como são chamadas popularmente.
Principais adquirentes do Brasil
Com o intuito de oferecerem maior agilidade no processamento e na intermediação das transações financeiras, as adquirentes funcionam como um elo importante entre os empreendedores brasileiros e os bancos. Algumas das empresas mais conhecidas do ramo são:
- Cielo;
- Rede;
- Stone;
- Global Payments;
- GetNet;
- SafraPay;
- First Data;
- Adyent.
Como funciona a relação entre adquirente e empreendedor?
Ao abrir um negócio, é importante que os empreendedores conheçam as regras de utilização de maquininhas de cartão. É papel do adquirente criar um elo entre o comerciante e o banco para que as transações sejam efetivadas em tempo hábil de ambos receberem as suas taxas.
É por meio do serviço de uma adquirente que são feitos o processamento, o armazenamento e a transmissão de dados das transações financeiras. A vantagem desse relacionamento é que as adquirentes possuem um custo menor por transação, fazendo com que o empresário tenha maior lucro a cada venda.
As adquirentes devem ter em mãos o certificado de PCI Compliance (Padrão de Segurança de Dados para a Indústria de Cartões de Pagamento). A certificação é exigida para garantir maior segurança durante a troca de informações via web ou mesmo em transações físicas.
Qual é o papel das subadquirentes?
O mercado de adquirência conta ainda com as chamadas subadquirentes, que oferecem, ainda, a intermediação de pagamentos e são mais comuns em negócios menores. Elas fazem a conexão entre cliente, empresário e adquirente e não exigem a integração de forma mais completa.
Dessa maneira, o custo também é menor. As próprias empresas fazem a administração do dinheiro, enviando-o de imediato ao destino assim que a transação é concluída. As subadquirentes têm um custo acessível para implementação e não demandam maiores burocracias.
Por essas e outras, as subadquirentes são conhecidas como facilitadoras, já que, além de intermediarem a operação, agem como um sistema antifraude. Porém, como toda transação financeira, o serviço tem o seu lado negativo: o custo de cada operação é alto – podendo atingir até 7% do valor do produto comercializado.
Seja para pequenos negócios, seja para empresas de alto fluxo de movimentação financeira, a adquirente é uma importante aliada na busca por otimização de serviços digitais. No Brasil, com o uso do cartão de crédito cada vez mais consolidado, é importante que diferentes players do mercado se unam para garantir transações rápidas, seguras e práticas.
