Já se perguntou se é possível controlar o cartão de crédito e as enormes faturas no final do mês? Não se preocupe, porque você não é o único que já vivenciou esse tipo de situação, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Hoje, são muitos os brasileiros que substituíram o dinheiro pelo cartão, seja pela facilidade de usá-lo ou pelo pagamento a longo prazo. Com a incidência de juros rotativos — que só tendem a aumentar —, ele pode ser uma solução passageira, e que provavelmente vai gerar grandes problemas no futuro.
Caso ter um controle financeiro do cartão de crédito seja interessante para você, acompanhe o conteúdo abaixo. A Melhortaxa elaborou 5 dicas para você usar o seu cartão sem medo.
Faça um planejamento financeiro do seu orçamento
Quando o assunto é relacionado a dinheiro, seja para realizar transações financeiras ou escolher quais as taxas mais lucrativas, a palavra-chave que um consumidor consciente deve ter em mente é planejamento.
Conseguir se organizar, ainda mais quando o assunto são gastos não é uma tarefa fácil. Você precisa analisar todas suas despesas atuais e verificar quais são realmente necessárias e descartar as que não são, como a anuidade do cartão, por exemplo.
Caso o seu cartão de crédito tenha anuidade, o melhor a se fazer é procurar um acordo com a sua instituição financeira ou buscar por outra que lhe ofereça melhores oportunidades — sem o gasto extra da anuidade. Veja a seguir outros aspectos aos quais você deve demandar um pouco mais de atenção também.
- Separe o que são gastos fixos, como faculdade e mensalidade da academia;
- Verifique quais são as despesas que são mais frequentes no dia a dia e considere se há a possibilidade de descartar algumas,
- Analise se você tem gastos extras com tarifas bancárias e comece a controlar o cartão de crédito.
Reduza a quantidade de cartões de crédito para dois
Quantos cartões você tem em seu nome? Essa pode parecer uma pergunta inadequada para algumas pessoas, porém possuir diversos cartões de crédito faz parte da realidade de vários brasileiros.
O controle de cartão de crédito pessoal se torna mais difícil à medida que a quantidade aumenta, por isso, é importante que você delimite um número específico. Segundo o site da Serasa, a quantidade ideal são dois cartões de crédito por pessoa e com bandeiras diferentes, para aproveitar diferentes taxas.
Por quê?
Agora, se você ficou na dúvida do porquê desse número específico, a Melhortaxa esclarece. Com dois cartões, você pode deixar um exclusivamente para o uso diário, enquanto o segundo só poderá ser utilizado para emergências — deixando o seu limite sem impedimentos.
Vale ressaltar que o uso do limite integral dos dois cartões não são recomendados, já que, dependendo dos seus valores, eles podem comprometer completamente o salário do mês.
Diminua o limite dos seus cartões
Assim como a ideia que passamos acima, que para ter o controle de cartão de crédito você precisa delimitar as suas ações, isso interfere no limite dos cartões. É comum que, quanto maior o valor que pode ser gasto, mais as pessoas querem gastar.
Portanto, reduza o limite dos seus cartões em até 30% do seu salário mensal, já que, assim, você estará comprometendo somente uma pequena parcela dele para pagar a fatura que virá.
Certifique-se de que o vencimento das faturas será próximo ao pagamento do seu salário
Como você viu, é importante que o seu salário e as faturas estejam relacionados de alguma forma, para, assim, você conseguir controlar o cartão de crédito. Sendo assim, certifique-se de que a data de vencimento sempre esteja próxima do dia em que o seu salário cairá na conta.
Esse é um método prático para garantir que sempre haverá dinheiro em sua conta bancária para arcar com os custos do seu cartão e não ficar endividado ou com o “nome sujo”. Outro possibilidade é recorrer a tecnologia, com o aplicativo para controlar os gastos do cartão de crédito.
Pague o valor integral das suas faturas de cartão
O controle de cartões, apesar de efetivo e garantia de retorno ao consumidor, ainda é uma atividade pouco exercida devido a outros mecanismos que dificultam essa ação, como o pagamento mínimo da fatura.
À primeira vista, pode até parecer uma ferramenta que ajuda o consumidor a pagar uma parcela da fatura deixando o restante para os outros meses. Porém, sempre há a incidência dos juros rotativos, que não são baratos e que costumam só aumentar a dívida. Por isso, o recomendado é sempre pagar o valor integral das faturas.
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