Grande parte dos brasileiros recorre ao financiamento imobiliário para realizar o sonho da casa própria. Apesar da facilidade de aquisição de um imóvel por meio de linhas de crédito, a verdade é que ninguém deseja ter uma dívida que dure 30 anos. Por isso, surge a dúvida: quitar financiamento de forma antecipada vale a pena?

Para responder a essa pergunta, separamos algumas informações importantes sobre o tema. Acompanhe o texto a seguir e saiba se a antecipação de pagamento das parcelas é mesmo vantajosa e como fazer os cálculos para quitar um financiamento imobiliário.

O que analisar antes de antecipar a quitação do financiamento?

O financiamento imobiliário é uma linha de crédito que busca facilitar a aquisição de imóveis por parte de quem não possui o montante necessário à vista. Porém, as parcelas podem levar até 30 anos para serem quitadas, o que faz muitos brasileiros optarem por antecipar os pagamentos.

Em primeiro lugar, vale lembrar que um contrato de financiamento envolve a cobrança de juros mensais – crescentes ou decrescentes. Para o banco, é vantajoso que o cliente cumpra os prazos até o fim do contrato para haver até mesmo uma fidelização.

Se você deseja antecipar um financiamento imobiliário, é importante que avalie alguns aspectos envolvendo o contrato. Nem sempre há a possibilidade de ganhar descontos ou outros benefícios. Isso depende do histórico de débitos que você possui, além de uma boa relação com a instituição credora.

Portanto, avalie desde as taxas de juros que são aplicadas nos cálculos até a possibilidade de um desconto e ainda quanto tempo resta de dívida. Somente com todos esses dados em mãos é possível saber se a antecipação das parcelas vale a pena. 

O que acontece ao antecipar parcelas?

Como dito anteriormente, a mensalidade de um financiamento consiste em um cálculo que envolve juros e taxas adicionais do banco. Quando há uma antecipação do valor, a instituição faz um novo cálculo, o que significa que sim, quitar financiamento imobiliário antecipado tem desconto

Porém, o cliente deve realizar o pagamento integral da quantia, e com o novo cálculo de juros nem sempre há vantagem nesse tipo de antecipação. Enquanto algumas taxas permanecem iguais, outras sofrem alterações.

E se você está na dúvida sobre após quitar financiamento imobiliário, o que fazer, lembre-se de avaliar quais foram os gastos como um todo. Opções de investimentos são alternativas interessantes para você continuar aplicando seu dinheiro de forma inteligente.

O que calcular para quitar financiamento?

Para entender as vantagens de quitar um financiamento imobiliário, é necessário pegar a calculadora e fazer todos os cálculos necessários para finalizar a dívida. Entre eles, está o Custo Efetivo Total – a soma de tudo que é cobrado em um financiamento: juros, correções e demais taxas aplicadas pelo banco. 

Por exemplo: considerando um financiamento imobiliário pela Taxa Referencial (TR), com taxa anual de 9,75%, uma taxa administrativa de 0,3% ao ano e um seguro de 0,07% ao ano, o CET desta linha de crédito é de 10,72% ao ano. Esse valor é utilizado no cálculo de quitação de financiamento. 

Com o percentual em mãos, fica mais fácil analisar se vale a pena optar pela amortização total ou apenas de algumas parcelas. Ainda é válido conferir com a instituição financeira se há algum desconto para quitar o financiamento.

Outro ponto avaliado ao calcular a possibilidade de quitar financiamento é o Índice Nacional da Construção Civil (INCC). As variações dele podem interferir no valor das parcelas. Por isso, deve-se estudar a situação do índice no mercado imobiliário – que costuma ficar acima da inflação em casos de boom no setor.

Amortizar ou investir

Tendo os cálculos em mãos, é possível analisar mais a fundo como quitar financiamento. Como as taxas variam de acordo com os bancos e o perfil do solicitante, essa é uma decisão para a qual não existe uma resposta concreta. 

Aqueles que não veem vantagens na quitação de financiamento imobiliário podem investir o valor que seria destinado à quitação do financiamento. Nesse caso, os juros que seriam pagos para pôr fim às parcelas podem se tornar rendimento, caso o dinheiro seja bem aplicado. 

Nesse caso, o recomendado por especialistas é aplicar o montante acumulado em um investimento conservador, com taxa de renda fixa alta – como o Tesouro Selic ou o CDI. Isso impede o risco de não haver rendimentos ou acontecerem prejuízos.

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Quitar financiamento é uma decisão que deve ser tomada após muita análise e vários cálculos. Por se tratar de taxas que sofrem variações, é recomendável que você conte com um especialista. 

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