O Pix é uma solução instantânea de pagamento que chegou ao mercado no ano de 2020, criada pelo Banco Central. Com ele, transações e transferências podem ser realizadas a qualquer hora do dia, em tempo real. A seguir, conheça mais sobre essa inovação.

O que é Pix?

Existem diversas maneiras de fazer pagamentos e transações bancárias. Entre as mais comuns, estão cartões de crédito e débito, boletos, dinheiro vivo, TEDs e DOCs. Na maioria das vezes, porém, elas levam tempo, e taxas podem ser cobradas. Pensando nisso, um novo método foi desenvolvido. 

Você sabe o que é o Pix? Trata-se de um facilitador de pagamentos e transações entre pessoas físicas, estabelecimentos comerciais e instituições financeiras, além de recolhimento de impostos.

O principal diferencial do sistema dessas transferências está na agilidade com que o processo pode ser executado, sem contar a disponibilidade em qualquer horário do dia, toda a semana. Além disso, o Pix não tem taxa para enviar o dinheiro de uma conta a outra. 

O que é pagamento instantâneo?

Um dos principais atrativos do Pix é a possibilidade de pagamentos instantâneos de qualquer valor por meio do sistema desenvolvido pelo Banco Central. Por não haver limite de uso por horário ou dias úteis, o pagamento é compensado imediatamente.  

Características de TED e DOC

Na Transferência Eletrônica Disponível, conhecida como TED, o valor enviado cai na conta da pessoa ou da instituição até às 17h do mesmo dia. Não existe valor mínimo ou máximo para esse tipo de transação.

pix

Com o Documento de Ordem de Crédito (DOC), o valor depositado entra na conta do recebedor no dia seguinte à transação, sendo que, se feita depois das 22h, pode levar até um dia útil. O pagamento máximo feito por meio do DOC é de R$5.000.

Vale ressaltar que tanto TED quanto DOC estão disponíveis apenas nos dias úteis, podendo levar algum tempo quando feitos em finais de semana ou feriados. Geralmente, são cobradas taxas para a realização dos procedimentos.

Como o Pix funciona?

Vamos entender como funciona o Pix de pessoa para outra, entre consumidores e estabelecimentos comerciais, instituições, empresas e até órgãos públicos, no caso de cobrança de impostos, por exemplo.

O responsável por regulamentar as ações do Pix é o Banco Central, que estabelece alguns padrões para a realização das transações.

  • É necessário informar os dados bancários do beneficiário do pagamento, como nome completo, agência, conta e CPF;
  • A chave Pix deve ser informada para que a pessoa faça a transação vinculada a uma conta já existente do usuário, como CPF ou CNPJ, número de celular, endereço de e-mail, etc;
  • A transferência também pode ser ativada pela leitura de Pix QR codes estáticos ou dinâmicos. 

Esses padrões são seguidos por todos os bancos físicos e digitais, sem diferenças entre eles. Vale lembrar que as chaves Pix são indicadores do registro de conta do formato. 

Pessoas jurídicas podem registrar até 20 chaves por conta, enquanto físicas podem elencar 5 chaves, no máximo. Algumas delas são CPF, CNPJ, e-mail e telefone celular, como já citamos, além da chamada chave aleatória.

Pix é seguro?

O Pix é seguro na hora das transferências porque conta com muita tecnologia e tem camadas de proteção como os outros sistemas. No entanto, fraudes podem acontecer. Por isso, é preciso ficar bastante atento para não cair em golpes. 

As mensagens e os e-mails falsos, que coletam senhas ou clonam aplicativos de mensagens, podem ser uma grande isca para golpes. Além disso, apps de bancos sem senha são alvo fácil, caso você perca o aparelho ou seja roubado. 

Nesse sentido, desconfie de mensagens suspeitas, sejam de conhecidos ou estranhos. Mantenha seu celular protegido por senhas nos aplicativos de banco, além de ativar a verificação em duas etapas nos apps de redes sociais e mensagens instantâneas.