Já ouviu falar no Plano Gerador de Benefício Livre? Mais conhecida pela sigla PGBL, essa é uma modalidade da previdência privada que é a opção de muitos brasileiros na hora de planejar a aposentadoria.
Aposentar-se e garantir uma boa renda depois de anos contribuindo, não é uma tarefa fácil, demandando muita atenção do trabalhador. Esse plano de previdência aberta possibilita que o consumidor contribua mensalmente, ou não, criando um fundo de garantia.
Quer saber mais sobre o que é e como funciona o PGBL? Acompanhe o texto abaixo e conheça todas as características do Plano Gerador de Benefício Livre, incluindo as taxas e as tributações. Confira!
Entenda o PGBL
Mas, afinal, o que é PGBL? Assim como qualquer outro plano de previdência, ele possui o objetivo de acumular capital por um longo período de tempo para completar a aposentadoria. Às vezes, essa pode ser a única fonte de renda para o aposentado — como empresários e autônomos.
A principal cobertura do PGBL é a de sobrevivência, na qual o contratante faz depósitos constantes, ou não, sendo que esses valores estarão rendendo até a data final do contrato.
Isso quer dizer que, assim como um fundo de investimentos, desde o primeiro depósito, o Plano Gerador de Benefício Livre começa a render. Vale lembrar que a rentabilidade não pode ser definida com 100% de certeza no contrato.
Saiba como funciona o rendimento
Como falamos acima, na hora de contratar a previdência PGBL, não é possível determinar qual será o valor final que você terá em conta. Porém, existem projeções que podem te ajudar a tomar uma decisão assertiva.
O seu prazo de resgate obedece um período de carência estabelecido pela instituição financeira que firmar o acordo. Porém, os prazos nunca serão menores que 60 dias ou maiores que 24 meses.
É importante mencionar, também, a relação entre a dedução fiscal, o PGBL e o Imposto de Renda. Essa modalidade de previdência possibilita que até 12% da renda da pessoa física seja tributável.
Conheça as taxas e as tributações
E quanto às taxas e às tributações do PGBL? Em geral, são incididas três tipos de taxas na contratação desse serviço: administração, carregamento — cobrir os custos da financeira — e o valor sobre a quantia investida.
Quanto à tributação no PGBL, ela é feita por meio de duas tabelas: regressiva e progressiva. Elas são usadas para determinar as alíquotas da operação. Confira abaixo.
Regressiva
Com a tabela regressiva, quanto mais tempo o dinheiro ficar nesse fundo, menores serão as taxas incididas. O período mínimo de permanência começa em 2 anos, com incidência de 35%. Veja.
- Até 2 anos: 35%;
- De 2 a 4 anos: 30%;
- De 4 a 6 anos: 25%;
- De 6 a 8 anos: 20%;
- De 8 a 10 anos: 15%,
- Acima de 10 anos: 10%.
Progressiva
Já a tabela progressiva possui a lógica contrária a da regressiva. As alíquotas não estão ligadas ao período de contratação, mas a quantia investida anualmente. Confira como funciona.
- Até R$ 22.847,76: isenção de IR;
- De R$ 22.847,76 até R$ 33.919,80: 7,5%;
- De R$ 33.919,80 até R$ 45.012,60: 15%;
- De R$ 45.012,60 até R$ 55.976,16: 22,5%,
- Acima de R$ 55.976,16: 27,5%.
Vale a pena o PGBL? Essa e outras respostas você encontra na Melhortaxa!
Agora que você entende o que é esse tipo de previdência privada, quer saber se o PGBL vale a pena? Acesse o nosso blog e confira outra modalidade, o VGBL, para começar a organizar a sua vida financeira.