Para quem está começando a investir ou possui operações ativas de crédito, como os empréstimos, é fundamental entender o que é taxa pós-fixada e como ela se diferencia da prefixada. Dessa maneira, você compreende melhor como fazer o seu capital render e pagar a menor taxa de juros possível em uma transação de crédito.
Estas duas opções são distintas, mas isso não quer dizer que uma apresenta mais vantagens que a outra. Portanto, para descobrir as diferenças, as vantagens e as desvantagens desses tipos de taxas, confira o conteúdo que preparamos para você!
Taxa pós-fixada
A taxa pós-fixada está diretamente associada aos índices da inflação e aos juros de curto prazo. Isso quer dizer que pode ocorrer variação de acordo com o tempo ou a economia do país.
Nas operações de crédito contratadas pelo consumidor, a parcela pode ter o valor alterado sem previsibilidade. As taxas pós-fixadas estão relacionadas às mesmas taxas base responsáveis pela remuneração das cadernetas de poupança.
Em um investimento pós-fixado, os investidores não são avisados sobre a taxa no ato da contratação. Para verificar a rentabilidade, assim como o retorno financeiro, é preciso acompanhar as variações nos índices da inflação.
Quando se trata de um empréstimo, por exemplo, os juros acompanham a inflação, por estarem relacionados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Assim, o solicitante verifica que o valor incidido passa a ficar maior a cada mês.
Taxa prefixada
Diferente da taxa pós-fixada, a prefixada foi pré-determinada, ou seja, no momento da contratação da tomada de crédito ou do investimento, o contratante conhecia o valor das parcelas ativas. Além disso, o total fica sob o controle do solicitante.
Os empréstimos concedidos com taxas prefixadas são considerados os mais seguros contra as variações do mercado. Isso porque o valor contratado não corre o risco de sofrer alterações durante o período vigente, mesmo que ocorra oscilação na economia.
O mesmo conceito pode ser aplicado nos investimentos. Logo no momento da contratação, o investidor tem ciência dos rendimentos até o resgate.
Títulos híbridos
Os títulos híbridos são um misto dos títulos prefixados e pós fixados. Uma parcela da remuneração é predefinida no momento da aplicação. No entanto, a outra parte vai estar atrelada aos índices da inflação.
Este tipo de título possui garantia de ganhos reais acima da inflação. Como a rentabilidade é atrelada ao IPCA, fica assegurada, o que impede que o investimento passe por oscilações devido a uma alta da inflação.
Entenda a aplicação das taxas
Quando tratamos da taxa prefixada, ou seja, um investimento ou financiamento com os juros prefixados, o valor é informado no início da transação. Isso quer dizer que, em um empréstimo com taxa prefixada, a longo prazo, isso pode ser mais vantajoso.
Já em um investimento com a taxa de juros pós-fixados, você terá apenas a média de rendimento. Diferente da taxa prefixada, nesse caso, não há como informar o valor a ser resgatado.
Nesse tipo de investimento, existe a oscilação de acordo com taxas referenciais dos juros, índice de inflação, como o IPCA, por exemplo.
No momento de definir a opção mais atrativa de juros pós-fixados, é preciso observar e atentar-se à perspectiva de evolução da TR e da inflação. Se o período for de instabilidade, o rendimento dos juros pós-fixado será menor.
Juros pré ou pós-fixados: como definir?
O perfil do consumidor deve ser levado em conta no momento de definir entre títulos pré e pós-fixados. Você é mais moderado? Se sim, você está mais ligado à segurança, por isso as taxas prefixadas são mais compatíveis, já que você saberá o valor mensal das prestações da operação, mesmo que os juros nominais sejam maiores e mais interessantes.
Porém, não há como prever qual modalidade de juros vai ser melhor aplicada a uma operação financeira. Então, antes de definir entre os juros pré ou pós-fixados, a dica é atentar-se ao valor da taxa de juros nominal disponível a cada uma das situações.
No caso da taxa pós-fixada, é preciso fazer uma avaliação sobre as possibilidades de crescimento da TR ou do índice de inflação. Porém, se a economia estiver passando por períodos de desestabilização, as taxas pós-fixadas podem se tornar um problema a longo prazo.
Isso porque, com o aumento dos índices atrelados às taxas, que podem subir sem previsibilidade, as parcelas de operações financeiras vigentes também tendem a aumentar. Mas se a inflação estiver em declínio, a contratação das taxas pós-fixadas oferece uma vantagem ao consumidor.
Entenda sobre os juros com a Melhortaxa!
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