Por não ser uma modalidade trabalhada por todas as empresas de crédito, nem todo mundo sabe, mas é possível, sim, fazer um empréstimo com garantia de imóvel rural. Nesse caso, porém, as condições são totalmente diferentes, com exigências maiores e documentação distinta do refinanciamento com propriedades urbanas.

 

Para saber melhor como funciona um empréstimo com garantia de terreno rural e quais as suas condições, confira o post abaixo da Melhor Taxa!

Refinanciamento imobiliário

Como funciona o refinanciamento de imóvel rural?

Basicamente, o empréstimo com garantia de imóvel funciona da seguinte maneira: o contratante disponibiliza o seu bem imobiliário no acordo fechado com a instituição financeira, a fim de garantir ao mesmo alguma garantia concreta em relação ao valor de crédito requisitado. Quanto aos imóveis rurais, o processo é parecido, mas não idêntico.

 

O primeiro ponto é que nem todas as empresas que trabalham com crédito aceitam bens imobiliários localizados em zonas rurais como garantia para empréstimos. Várias dessas empresas trabalham apenas com imóveis situados em regiões urbanas, que possuem o Habite-se e estejam concluídos.

 

No geral, o processo acaba por ser semelhante ao caso de garantia com um imóvel urbano. Dando parte do bem imobiliário rural ao banco, esse se disponibilizará a entregar um crédito maior para o contratante, com taxas de juros menores do que um empréstimo comum, além do prazo de pagamento bem mais extenso com parcelas de valores mais baixos.

 

Porém, uma questão importante nessa modalidade de crédito é o fato de que as exigências de documentação são bem maiores do que em um refinanciamento com imóvel urbano. Além da necessidade de uma avaliação do bem imobiliário rural em foco, os documentos requeridos são diferentes e bem específicos.

 

Critérios para adquirir um empréstimo com garantia de imóvel rural

Nem todas as instituições de crédito consideram imóveis rurais como uma forma de garantia — no entanto, as que o recebem costumam fazer uma avaliação própria do bem em questão para estipular os valores. Normalmente, o montante acaba atingindo o teto de R$ 1,5 milhão. Até mesmo terrenos sem construção podem ser utilizados em alguns casos.

Refinanciamento de imóveis

 

No entanto, as empresas de crédito rural deixam bem claro que o empréstimo não pode ser utilizado para a renegociar as dívidas do contratante. Nesse caso, a utilização do montante deverá ser justificada. Inclusive, diferentemente de bens urbanos, o bem imobiliário rural em questão deverá estar totalmente quitado e no nome do contratante.

 

A documentação nessa modalidade de crédito é bem mais complexa do que no caso dos imóveis urbanos. Além dos documentos pessoais — RG, CPF e certidão de casamento ou nascimento —, alguns relacionados ao bem podem ser requisitados. O CCIR (Cadastro de Contribuinte de Imóvel Rural) e o ITR (Imposto Territorial Rural) são dois exemplos.

 

Além deles, é quase certo que o CRI (Certidão de Regularidade do Imóvel) também seja necessário. Outros documentos que podem ser pedidos são a CND (Certidão Negativa de Dívidas) do imóvel e a sua LAU (Licença Ambiental Única) — esse último dependendo, principalmente, da região.

Em 2017, Senado autorizou uso de parte do imóvel rural com garantia

Por mais que não haja muitas empresas que trabalhem com essa modalidade de crédito, no dia 14 de junho de 2017, o Senado Federal aprovou um projeto que permite a “separação” entre as terras e o maquinário/construções presentes nelas. Antes, o imóvel rural se constituía em todas as instalações presentes na terra — além do próprio terreno em questão.

 

Após essa aprovação, o produtor rural pode dar como garantia apenas o seu terreno — sem a contabilização das instalações. Isso que faz com que os custos do refinanciamento fiquem menores, garantindo, portanto, uma maior acessibilidade ao crédito nessas regiões. Constituindo um patrimônio de afetação, o proprietário acaba não precisando comprometer o imóvel inteiro.

 

 

Com uma rigidez menor em relação a concessão de crédito a esse setor, a proposta trouxe mais facilidade para o produtor adquirir recursos para impulsionar a sua atividade.

Portanto, vale a pena pegar um empréstimo com garantia de imóvel rural?

Com a aprovação do Senado em relação a separação entre terra e maquinário/construções, é normal que o proprietário rural se sinta mais à vontade em utilizar o seu imóvel como garantia em um eventual contrato de crédito. Adquirir um certo montante de recursos para investir na própria produção pode ser um ótimo negócio.

 

Para quem mora na cidade, o fato de algumas empresas de crédito aceitarem terrenos como garantia também ajuda. Mesmo não podendo renegociar dívidas com essa modalidade de crédito, a pessoa pode adquirir um empréstimo com garantia de imóvel rural para fazer outro tipo de investimento, por exemplo. Com um prazo de pagamento vantajoso, essa é uma opção a se considerar.

 

Melhor ainda se as taxas de juros forem as menores do mercado. Para conseguir isso, a melhor opção é solicitar um refinanciamento de imóvel gratuito no nosso site. Venha conhecer o serviço da Melhortaxa!

 

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