Piscina é tudo igual? Em uma tarde de calor, quando o importante é se refrescar, realmente não faz muita diferença como a piscina foi construída. Mas para quem decide instalar uma piscina, existe uma série de escolhas e considerações a serem feitas. As piscinas podem ser feitas de diversos materiais, com diferentes tipos de preparo, instalação e manutenção, além de prazo de validade.

Entenda as principais características das piscinas de concreto, fibra de vidro e vinil, do projeto até os cuidados durante a vida do equipamento. Depois, é só dar um mergulho.

Piscinas de concreto: Piscinas de concreto são aquelas mais tradicionais, revestidas de azulejo ou pastilhas cerâmicas, presentes em clubes, academias e condomínios. Elas são instaladas diretamente no solo e projetadas sob encomenda, o que oferece um enorme potencial de personalização, podendo ter o tamanho, forma e cor que você desejar. Ela também tem vida longa, devido a sua grande resistência: cuidada da maneira certa, esse tipo de piscina pode durar até 30 anos.

As desvantagens são relativas ao preço e à manutenção. Comparada com outros modelos, a piscina de concreto é mais caras e mais demoradas para se construir, além de exigir mão de obra especializada. O rejunte dos azulejos ou pastilhas – sendo que essas últimas têm ganhado espaço nos últimos anos – pode acumular algas, exigindo uma rotina de limpeza específica. Se a piscina não for bem impermeabilizada também podem surgir fissuras no concreto e vazamentos. Terrenos menos instáveis também encarecem a construção, pois exigem reforço na estrutura da piscina.

Piscinas de fibra de vidro: As piscinas de fibra de vidro são pré-fabricadas e instaladas em um buraco no terreno. Populares pela praticidade de instalação e bom custo-benefício, elas têm vida útil de cerca de 10 anos. Por serem lisas e livres de reentrâncias. Fáceis de limpar, não acumulam algas com a mesma facilidade que piscinas de concreto e apresentam baixas chances de vazamento. Sua superfície, no entanto, faz com que ela seja mais suscetível a danos físicos e químicos.

Algicidas e cloro em excesso causam manchas, e escovas de aço e objetos pontudos podem arranhar ou mesmo criar pequenas fissuras na sua superfície. Esse tipo de piscina também não pode ser esvaziada a menos da metade da sua capacidade total, já que ela quebra se esvaziada. Quando a compra de uma piscina do tipo estiver sendo estudada é bom considerar, ainda, os custos de transporte até o local e o terreno em que ela será instalada, que precisa ser adequado e pode exigir gastos extras com algum reforço na estrutura.

Piscinas de vinil: Ao contrário das anteriores, o nome dessa categoria não se deve à sua estrutura ou material de que é feita, e sim ao seu revestimento. O vinil é um tipo de revestimento impermeabilizante, aplicado sobre o material da piscina. O reservatório pode ser feito de chapas metálicas, chapas polímeras e blocos de concreto. Os últimos são mais populares no Brasil.

O vinil ou manta vinílica além de impermeabilizar também funciona como acabamento, o que torna sua construção menos trabalhosa do que as piscinas de concreto. Já os cuidados exigidos são bastante parecidos com os da piscina de fibra de vidro: risco de surgimento manchas causadas por produtos químicos e de danos físicos fruto de perfurações ou fissuras.

Piscinas acima do solo: Essas são ideais para quem foi pego de surpresa por um verão mais quente do que o esperado ou que não pode arcar com a construção de uma piscina fixa. Práticas e com custo baixo, na maioria das vezes elas são feitas de vinil, têm estrutura de ferro e entrada e saída de água. Deck portátil, escada e sistemas de aquecimento são itens oferecidos por alguns fabricantes.

A limpeza é característica das piscinas de vinil, e as impurezas acumuladas na água precisam ser filtradas manualmente. O maior cuidado é relativo à área de instalação, que precisa ser plana e limpa.