Quando a fatura chega e o consumidor não tem o dinheiro para pagá-la, o parcelamento do cartão de crédito pode ser uma opção. Porém, grande parte dos compradores ainda prefere pagar o mínimo — e por simplesmente por desconhecer as taxas cobradas.

Na segunda opção, os juros, chamados de rotativos, são muito mais altos. Por isso, não é raro encontrar alguém que entrou para uma “bola de neve” de dívidas. O não pagamento ocasiona encargos que tornam a despesa mais cara e difícil de ser paga.

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BC muda as regras para o pagamento do cartão de crédito

Visando diminuir a inadimplência dos brasileiros, o Banco Central mudou as regras para a cobrança do cartão de crédito. Desde abril de 2017, os consumidores só podem ficar no rotativo por, no máximo, 30 dias.

Depois desse prazo, o cliente não tem mais a opção de pagar o mínimo da fatura. Então, ele precisa escolher se paga o valor completo ou faz o parcelamento do cartão de crédito.

Na prática, isso impede que a dívida ganhe proporções impagáveis e prejudique quem não pode pagar. O Banco Central também determinou que a taxa de cartão de crédito para parcelar a conta deve ser menor do que a do rotativo.

Entenda como era antes da decisão

Antes da decisão do Banco Central, as chances de alguém se endividar por pagar apenas o mínimo eram maiores. Vamos imaginar que um consumidor estivesse devendo R$ 1.000 no cartão e só pagasse o mínimo de R$ 150. Nessa situação, ele estaria com um saldo devedor de R$ 850.

Esse valor sofreria com os juros rotativos, além de mora e multa por atraso. Portanto, no próximo mês, a fatura estaria muito maior do que R$ 850. Com juros a 15,85%, por exemplo, o valor seria de R$ 948,72.

Se esse cliente continuasse sem pagar a fatura, o valor permaneceria aumentando. Ou seja, os juros rotativos de 15,85% iriam incidir sobre os R$ 948,72, e assim por diante, conforme a dívida fosse crescendo.

Como acontece atualmente

Agora, o cliente não pode mais acumular as dívidas, por só estar pagando uma parte. Caso ele não tenha dinheiro para quitar a parcela, ele só poderá pagar o mínimo única vez. Depois de trinta dias, o consumidor deverá optar pelo parcelamento ou pagamento total.

Diante disso, o cliente já não tem mais tanto poder de escolha, uma vez que não pode simplesmente deixar a dívida rolar. Porém, essa medida promete minimizar os efeitos dos juros para quem não pode pagar a fatura.

O que compensa mais: pagar o mínimo ou parcelar

Na hora de conferir a fatura, muitos brasileiros nem se dão conta que podem dividi-la com taxas fixas. Claro que o valor será maior do que o original, mas ainda será menor do que os juros rotativos do cartão.

Portanto, parcelar sai mais barato do que pagar apenas o mínimo e deixar a dívida para o próximo mês. Entretanto, nada é melhor do que quitar a despesa de uma só vez, pois não incorrem juros, multas, nem encargos indesejados.

O que fazer se já estiver na bola de neve

Quem já se enrolou nas contas e deixou de pagar a fatura sabe o quanto isso pode ser desesperador. O acúmulo de juros do cartão de crédito pode fazer com que o cliente tenha ainda mais dificuldades para pagar.

Para quem já está nessa situação, a primeira medida a tomar é entrar em contato com a operadora do cartão de crédito. Há casos em que a credora renegocia a dívida e facilita o pagamento.

Além disso, é possível optar por um crédito mais barato para quitar a conta em aberto. Nesse sentido, o refinanciamento de imóvel pode ser uma opção. Considerado um dos produtos mais econômicos do mercado, essa modalidade permite tomar emprestado até 60% do valor do imóvel.

Como funciona o refinanciamento de imóvel para quitar dívida

No refinanciamento de imóvel, o mutuário coloca uma propriedade em garantia para o caso de não pagamento. Pelo fato de o banco ter a segurança de que a dívida será quitada, ele cobra menos taxas pelo empréstimo do dinheiro.

Cabe notar ainda que o montante tomado da instituição pode ser usado como o solicitante preferir. Por isso, muitas pessoas o utilizam para pagar contas em aberto, incluindo a dívida ativa.

Quem opta pelo refinanciamento imobiliário tem até 20 anos para terminar de pagá-lo e pode aproveitar para organizar as finanças. Além disso, a liberação do crédito costuma ser rápida. A média é de 30 dias para que o dinheiro esteja na conta do mutuário, se ele estiver com toda a documentação ok.

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