Após anos de ritmo morno, as notícias do mercado imobiliário estão mais animadoras. De acordo com os últimos dados do Secovi de São Paulo, a venda de unidades novas em junho foi 23,5% maior do que em 2017. A queda da Selic e na inflação têm contribuído para isso.

Diante disso, até o final do ano, espera-se que o consumidor continuante confiante para assumir novos compromissos financeiros. Confira o post da Melhor Taxa e saiba como deverão ser os próximos meses!

Como foi 2017 para o mercado imobiliário

Reflexo da situação econômica vivida em todos os setores do país, o mercado imobiliário, há alguns anos, vive uma situação menos empolgante do que antes. No entanto, em 2017, o ramo apresentou uma leve evolução nas vendas, segundo dados da Secovi-SP. Essa melhoria ocorreu sobretudo no setor dos imóveis populares.

Em um âmbito geral, porém, constatou-se que as demandas por vendas, aluguéis e novas construções ainda estavam em baixa. A boa notícia é que, em relação ao mercado imobiliário em 2018, esses tempos de quedas e estabilidade por baixo ficaram para trás.

Segundo a mesma pesquisa da Secovi-SP, em 2017, os lançamentos de empreendimentos de médio e alto padrão tiveram uma retração de 13% em relação ao mesmo período anterior. Com a alta dos preços, no entanto, ao menos as vendas conseguiram uma pequena evolução de 7%.

Três tendências para o mercado imobiliário em 2018

Como dito acima, os tempos de estabilidade por baixo do mercado imobiliário, possivelmente, ficaram para trás. A partir deste ano, a modalidade de financiamento imobiliário deve terminar em alta.

Confira três tendências do mercado imobiliário brasileiro ainda para este ano:

1- Queda da taxa Selic

Durante o ano passado, a taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) esteve em constante queda. Referência não só no ramo imobiliário, mas em todo o mercado financeiro do país, a baixa da Selic representou queda dos juros de financiamentos de imóveis.

Para 2018, a expectativa era que a taxa chegasse a 8%. Porém, no meio deste ano, a Selic está em 6,5%. Diante disso, muitos bancos diminuíram os juros cobrados nos financiamentos de imóveis, chegando a menos de dois dígitos.

As variações da taxa básica de juros pode representar a tendência do mercado imobiliário para os próximos anos. Nesse sentido, enquanto a Selic estiver em um patamar ideal para os consumidores, adquirir um financiamento pode ser mais fácil.

2- Inflação apresentar queda

Sendo um dos principais inimigos financeiros do consumidor, a inflação está mais branda no mercado imobiliário em 2018. Vale notar que quanto mais baixa ela for, mais poder de compra as pessoas terão. Na prática, isso significa o aquecimento de todos os setores de produtos e serviços.

Enquanto o dinheiro do consumidor valer mais, diversos investidores estarão propensos a entrarem com recursos no ramo das construções civis. Com isso, cada vez mais lançamentos com condições de aquisição vantajosas devem aparecer.

Para quem se pergunta qual a melhor época para comprar imóveis, a baixa da inflação, com certeza, pode servir como um indicativo. Mas é importante também acompanhar um pouco o mercado e pesquisar as taxas cobradas.

3- Consumidor mais confiante

Para a maioria dos consumidores, a crise econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos foi um grande baque. Muitas pessoas se viram na necessidade de cortar gastos para não terminarem o mês no vermelho. Além disso, muitos tiveram de poupar boa parte de seus recursos para evitarem apuros em uma eventual emergência.

No entanto, os tempos, aparentemente, estão mudando. Com a retomada do crescimento em diversos setores da economia, o consumidor volta a ganhar poder de barganha e o seu dinheiro começa a valer cada vez mais.

Nesse caso, investir recursos financeiros em um novo empreendimento não parece mais uma má ideia. A confiança para investir tem voltado aos poucos. Para os próximos meses, a tendência é que o mercado imobiliário se aqueça com tal sentimento.

Afinal, está mais fácil de conseguir um financiamento imobiliário em 2018?

Felizmente, a resposta para essa pergunta é sim! Com a retomada da economia e o consequente aquecimento do mercado imobiliário em 2018, os financiamentos imobiliários podem ser contratados mais facilmente.

Assim, ao mesmo tempo em que fica mais fácil para o consumidor adquirir o seu imóvel, as instituições financeiras também lucram mais com os juros do mercado. Sem falar, claro, nas empresas do ramo imobiliário, que finalmente respiram após anos de baixas e estabilidade por baixo.

Aproveitando a confiança do consumidor e a tendência quanto a evolução do setor, as incorporadoras e os credores, provavelmente, oferecerão condições de financiamento e taxas melhores.

Depois de saber as principais notícias do mercado imobiliário de 2018, que tal simular as taxas de financiamento de imóvel? Conte com as calculadoras do nosso site e escolha a proposta que melhor se adequa ao seu perfil.