O Banco Central divulgou, na última semana, o relatório de estabilidade financeira. De acordo com o levantamento do órgão, as renegociações de dívidas bateram recorde em junho. 

Relatório de estabilidade financeira – Publicado semestralmente, o boletim apresenta os principais resultados das análises sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Constituído por cinco capítulos, o REF abrange análises sobre o ambiente macroeconômico e financeiro, sistema financeiro, sistema de pagamentos, organização do sistema financeiro e regulação do mesmo. 

Se a recuperação econômica global seguiu frágil no primeiro semestre de 2016, no Brasil a situação não foi muito diferente. Os baixos níveis de atividade econômica refletiram a falta de confiança dos agentes econômicos, afetando decisões de consumo, investimento e repercussões sobre o mercado de trabalho e de crédito.

Com o ambiente econômico adverso, a cautela na concessão de crédito foi mantida. E, devido à crescente taxa de inadimplência, renegociações e reestruturações seguem em alta. O órgão classifica como reestruturação de dívida qualquer forma de renegociação em que o tomador enfrenta dificuldades financeiras para honrar seus compromissos e a instituição financeira faz concessões referentes às condições de pagamento, que não faria em condições normais de mercado, com o objetivo de reduzir perdas. 

Dificuldade na obtenção de crédito – Com o crescimento do desemprego e a queda da renda, as famílias tiveram sua capacidade de pagamento deterioradas e isso resultou em uma maior dificuldade em obter crédito com as instituições financeiras, assim como renegociar e reestruturar dívidas em atraso.

"O fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e alcançou o maior nível da série histórica em junho de 2016. A reestruturação de dívidas é uma prática que vem sendo adotada de forma mais frequente em todas as modalidades, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. As modalidades que apresentaram o maior crescimento na proporção de operações inadimplentes ou reestruturadas no semestre são financiamento de veículos, cartão de
crédito e financiamento imobiliário, reflexo da conjuntura econômica desfavorável e das condições adversas do mercado de trabalho", destaca documento do Banco Central.

“Qual a melhor alternativa para quitar minhas dívidas?” – O maior problema de quem adquire uma dívida são os juros. Há quem esteja endividado com diversas fontes e há quem possua apenas uma dívida, para ambos os casos a alternativa mais adequada para quitação de débitos é trocar as dívidas caras por uma dívida barata. “O indivíduo que se encontra endividado precisa focar em encontrar uma alternativa a juros mais baixos. Essa ação, conhecida como reestruturação de dívida, torna-se ainda mais importante quando há um acúmulo de dívidas, já que concentrar todas em uma dívida só faz com que o gasto com juros seja exponencialmente menor”, recomenda o Mestre em Finanças, Rafael Sasso.

Há quem se assuste com a ideia de fazer mais uma dívida, mas a ideia é que esta última não seja mais uma e sim a única. Uma modalidade de crédito cada vez mais utilizada no país é o refinanciamento imobiliário. Através dele é possível se livrar das altas taxas de juros visando a quitação de débitos antigos e o benefício de ainda ter algum dinheiro ao fim de cada mês.

Vantagens do refinanciamento imobiliário

1- Taxa de juros baixa: no crédito com imóvel em garantia, você encontra índices a partir de 13,36% a.a., enquanto as taxas de empréstimo pessoal giram em torno de 72,14% a.a.

2- Prazo de pagamento longo: até 240 meses (empréstimos pessoais solicitam a quitação da dívida em até 60 meses)

3- Volume maior de crédito: é possível obter até 50% do valor avaliado do imóvel

4- Liberação rápida do dinheiro: o levantamento de capital pode ser feito em média 45 dias úteis

5- Uso livre do capital levantado: não há qualquer tipo de restrição para o uso do dinheiro

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