Levantamento feito pela ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) aponta que, ao longo de 2018, R$ 117 bilhões foram gastos com financiamento. Isso envolve tanto o crédito para a compra de imóveis novos, quanto o destinado à construção de propriedades.

Tal dado apenas comprova o recuperação do mercado, ocorrida desde meados de 2017, quando os financiamentos imobiliários voltaram a ser mais procurados pelos brasileiros. A partir disso, é possível traçar uma perspectiva de continuidade no crescimento do setor ao longo dos próximos meses deste ano.

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Detalhes sobre a contratação de financiamentos no ano passado

Em comparação com 2017, a quantidade de dinheiro usada em financiamento de imóveis cresceu 15% ao longo dos doze meses do ano passado. Tal índice confirma a previsão feita meses antes quando fora apontado uma elevação de 15% para compra e 17% em construção de imóveis.

Segmentando os R$ 115 bilhões investidos, temos R$ 57,4 bilhões em dinheiro obtido via empréstimos por SPBE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) da caderneta de poupança. Tal índice é 33% maior em relação aos doze meses do ano retrasado.

Deste montante de R$ 57,4 bilhões, ocorreu um aumento de 35% no uso desse recursos na aquisição de imóveis seminovos. Já com relação aos bens novos, a elevação foi de 26%.

O restante, aproximadamente, R$ 60 bilhões, foram obtidos via recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Assim como no montante acima, neste também houve um crescimento se comparado à 2017, mas um pouco mais tímido, cerca de 2%.

Inadimplência recua para 1,3% em 2018

Outra informação capaz de comprovar uma melhora no cenário do mercado imobiliário diz respeito ao índice de inadimplência. Para quem não sabe, esse termo é usado na designação de todos aqueles com algum débito em aberto e em atraso, sob pena de pagamento de multas, juros e correções.

De acordo com a ABECIP, o índice de inadimplentes caiu de 1,5% em 2017 para 1,3% no ano passado, uma redução de mais de 10%. Com isso, segundo o presidente do órgão, Gilberto Duarte, a tendência é os bancos e instituições financeiras facilitarem as condições de financiamento imobiliário com os juros mais baixos do mercado.

Diante deste cenário favorável, a tendência é os juros do financiamento imobiliário se manterem estáveis ao longo deste ano, facilitando a vida de quem irá comprar um novo lar. Além do mais, dependendo do comportamento da economia nos primeiros meses de 2019, as taxas aplicadas podem até mesmo sofrerem ainda mais redução.

Um dos motivos pelos quais o cenário econômico brasileiro pode reagir, destaca Duarte, é a reforma previdenciária prevista para ocorrer neste ano. Com uma maior garantia de melhorar as condições do setor, os bancos tendem a ter mais segurança ao concederem crédito imobiliário de até 35 anos aos clientes.

Perspectivas do mercado para os próximos meses de 2019

Conforme já mencionado, o mercado imobiliário tende a continuar apresentando resultados positivos ao longo de 2019. Um dos fatores pelos quais isso é possível é a estagnação da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) em 6,5% desde março de 2018.

Mesmo com perspectiva de atingir 7% até dezembro de 2019, nos primeiros três meses do ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu mantê-la em 6,5%. Inclusive, o Relatório de Mercado Focus apontou em 18 de março, uma manutenção do índice atual nos meses restantes do ano.

Um dos programas mais conhecidos entre pessoas de baixa renda, o Minha Casa Minha Vida, também passou por uma reformulação no fim de 2018, facilitando a vida de quem pretende comprar um novo imóvel. Hoje, famílias com renda de até R$ 9 mil por mês podem recorrer a este recurso e desfrutar de suas vantagens.

Mesmo tendo crescido um pouco em relação à 2017, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou abaixo da meta de 4,5% imposta pelo governo em 2018. No caso, a inflação acumulada nos doze meses do ano passado foi de 3,75% e a previsão para este ano é fechar em 4,01% em dezembro.

Por fim, o uso de plataformas digitais para a contratação de financiamentos imobiliários é mais uma tendência em 2019. Isso porque, a comodidade e a total assistência oferecida pela Melhortaxa, por exemplo, leva o cliente a receber as melhores propostas de crédito sem precisar sair do sofá.

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