Proteger o carro de imprevistos e roubos através de um seguro é uma prática já bem disseminada. Utilizar o mesmo recurso com casas e apartamentos está se popularizando, e muita gente já busca os seguros residenciais contra prejuízos causados por enchentes, incêndio e furtos.

Mas enquanto na hora de segurar um carro as variáveis levadas em conta giram em torno das características do carro e do perfil do dono, no seguro residencial não é só o imóvel em si que dita o preço do seguro: até mesmo os equipamentos internos da residência podem ou não ser cobertos. Analisar o que será ou não coberto e pesquisar preço são as principais regras na hora de contratar um seguro residencial. Quem mora em apartamento  deve, ainda, consultar a apolice do seguro do condomínio, para não pagar duas vezes pela mesma coisa.

Confira cinco dicas para ajudar nessa escolha.

1) Saiba suas necessidades e entenda os tipos de cobertura. Geralmente, os planos básicos cobrem incêndio, raios e explosões, reembolsando o contratante. Esses são os incidentes mais graves e onerosos, mas existem outros que podem ser contratados dependendo do seu caso. Quem vive em casas em áreas que costumam alagar, por exemplo, precisa estar protegido contra os danos causados por enchentes. Já quem mora em uma esquina ou rua movimentada pode incluir no contrato a proteção contra batidas de veículos na casa. Quebra de vidros e de equipamentos, assim como furto de equipamentos, também podem entrar na apólice – mas quanto mais serviços mais cara ela será.

Saiba qual tipo de proteção você irá precisar, e se o valor da indenização irá de fato repor o que foi danificado. A ideia é que o seguro se ajuste a todas essas necessidades.

2) Conheça a cobertura justa. A maioria dos seguros contempla o valor total do imóvel e de seus bens, e sim uma parcela. Em uma cobertura básica, uma apólice vantajosa prevê uma indenização de entre 50% a 60% do valor estimado do imóvel. Adicionais como proteção contra fenômenos da natureza e danos a aparelhos eletrônicos devem ser estimadas entre 5% e 20% da cobertura principal.

3) Qual é o valor da franquia e como o seguro deve ser acionado? E se algo realmente acontecer com o imóvel? É fácil acionar o seguro? Com quanto você precisará arcar? Essas são perguntas que devem ser feitas ao corretor: qual é o valor da franquia e como funciona o sinistro.

Franquia é o valor com que o contratante deve arcar no caso de destruição parcial do bem. É importante que esse valor possa ser pago por você. Já sinistro é a situação prevista na apólice – uma enchente ou furto, por exemplo. Prefira seguradoras onde o processo de acionamento seja rápido e fácil, e onde o valor da indenização seja liberado com rapidez.

4) Para quem vive em apartamento. Quem mora em condomínio acaba economizando na hora de contratar um seguro residencial porque já é coberto, em parte, pelo seguro do  edifício. Danos causados à estrutura da edificação e contra destruição total ou parcial são cobertos pelas apólices que os edificios precisam obrigatoriamente, contratar. Uma proteção, consequentemente, que o morador já possui. Se você mora em edifício verifique a apólice e evite, assim, pagar duas vezes pela mesma coisa.

5) Compare preços e converse com clientes. O mesmo seguro pode sair com preços e condições diferentes dependendo da seguradora. Evite fechar negócio logo de cara. Compare pelo menos três seguradoras, verifique as condições oferecidas por cada uma e, se possível, busque a opinião de quem possui o seguro de uma e outra seguradora.