Em julho deste ano, 59,6% das famílias afirmaram ter dificuldades para pagar as dívidas. O índice era de 58,6% em junho. Essa foi a primeira alta de 2018, conforme apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O estudo foi realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Por outro lado, o número se manteve abaixo do indicador anual, que é 60,2%. Além disso, a pesquisa ainda apontou que 9,4% dos indivíduos declararam não ter condições de pagar as contas. O percentual era de 9,9% em julho de 2017. O cartão de crédito é um dos grandes responsáveis pelos débitos em aberto.

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Maiores dívidas

A principal dívida das famílias brasileiras é com o cartão de crédito, apontado por 77,7% dos entrevistados. Em seguida estão os carnês (13,95%) e o financiamento de automóvel (10,6%).

Este ano, 22,6% dos entrevistados afirmaram que estão mais ou menos endividados. Em julho do passado, o número era de 22,2%. A parcela que se considera pouco endividada também cresceu, de 23,4% para 23,8%.

Tempo de endividamento

Segundo a CNC apontou, os brasileiros ficaram, em média, 62,9 dias endividados em julho. No mesmo período do ano passado, o endividamento correspondeu a 63,1 dias. Das famílias que assumiram estar com problemas para pagar as dívidas, 20,5% está com mais da metade da renda comprometida.

A pesquisa foi feita com dados de todos os estados e do Distrito Federal. Ao todo, cerca de 18 mil consumidores participaram do estudo.

Causas do endividamento

O alto índice de endividamento da população brasileira indica que os reflexos da crise econômica permanecem. Embora tenha havido uma pequena melhora em relação aos dois últimos anos, muitas famílias ainda não se estabilizaram financeiramente.

Naturalmente, a macroeconomia e o desemprego — que atinge mais de 13 milhões de pessoas — fazem com que pagar as contas em dia seja mais difícil. Além disso, os juros e taxas causados por esse atraso prejudicam ainda mais o consumidor. É o famoso “efeito bola de neve”, responsável por aumentar a dívida.

Outro fator que preocupa os brasileiros é o “nome sujo”. Isso ocorre quando alguém não arca com as dívidas e entra para uma lista de restrição, como o Serasa. Na prática, estar nessa situação significa ter mais dificuldades para obter crédito no mercado.

Solução para o endividamento

O primeiro passo para quem já está endividado é entrar em contato com o credor para tentar uma negociação das dívidas. É mais vantajoso para um banco dar um prazo maior ao cliente, por exemplo, do que continuar sem ser pago.

Para ajudar a cumprir o novo acordo, o consumidor pode optar por uma modalidade mais barata. Nesse sentido, o refinanciamento imobiliário é uma excelente alternativa. Portanto, quem está endividado tem a opção de trocar uma dívida cara por outra mais barata.

Vantagens do refinanciamento de imóveis

Também chamado de empréstimo com imóvel de garantia, o refinanciamento imobiliário permite tomar um crédito a juros menores. Como a propriedade é alienada ao banco e ele tem a certeza de que o montante será pago, é possível cobrar menos.

No refinanciamento imobiliário, o consumidor pode solicitar até 60% do valor do imóvel. Esse montante é de uso livre, isto é, o solicitante pode utilizá-lo para pagar as dívidas e colocar em prática algum projeto.

Outra vantagem é a liberação rápida de dinheiro. Em cerca de 45 dias após a solicitação, o interessado já pode estar com o montante em mãos. Nesse sentido, entregar os documentos o quanto antes ajuda a agilizar esse processo.

Condições do refinanciamento

Para solicitar o refinanciamento, o consumidor pode comprovar a renda com até 3 pessoas. Atualmente, há instituições que aceitam que a composição de rendimentos seja feita por indivíduos que não sejam da mesma família.

Vale notar ainda que não é necessário ter um imóvel no próprio nome para solicitar o empréstimo. A propriedade pode ser de outra pessoa, desde que ela assine um termo de ciência que o bem será usado como garantia.

Mesmo com a apresentação de um imóvel, o cliente também precisa comprovar a renda. Isso ocorre porque a intenção do banco não é tomar o imóvel, mas, sim, lucrar a partir do empréstimo.

Caso de não pagamento

Outra grande vantagem do refinanciamento imobiliário é o prazo para quitação. Em geral, as instituições disponibilizam 240 meses.

Mesmo assim, se o cliente tiver dificuldades para pagar em dia, o banco poderá tentar negociar a dívida. O credor só entra na justiça para a execução do imóvel em último caso, quando o consumidor deixa de atender as notificações.

A Melhortaxa te ajuda a quitar as suas dívidas

Que tal quitar as dívidas utilizando um crédito mais barato? Como visto, o refinanciamento de imóveis é uma ótima opção, e pode até ser solicitado por quem ainda não tem uma propriedade.

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