O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) defendeu na última terça-feira (23) o financiamento imobiliário antecipado como forma de reduzir os distratos. Nessa modalidade, o comprador consegue o empréstimo bancário ainda durante as obras do empreendimento, e não só durante a entrega das chaves, como acontece atualmente.

Para o vice-presidente de Imobiliário da entidade, Odair Senra, todas as partes saem ganhando com a antecipação. "O comprador já tem a certeza de que terá o financiamento. A instituição financeira não terá apenas um devedor de um montante tão alto, então terá mais segurança para receber e as construtoras dividem o ônus em caso de distrato. Isso daria mais suporte para evitar o problema", defende.

O Banco do Brasil afirmou ao jornal Valor Econômico que pretende investir "fortemente" no financiamento imobiliário antecipado. O dinheiro será oferecido na linha Pró-Cotista, operação voltada ao financiamento de imóveis com valor de até R$ 750 mil, e que usa como fonte de recursos o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O Pró-Cotista só ganhou espaço nas instituições financeiras no ano passado, com a escassez de recursos da poupança. Apenas neste ano, foi liberado R$ 1 bilhão na linha – 180% a mais que em 2015. Comparado ao valor movimentado pelo crédito imobiliário (de R$ 51 bilhões nos primeiros seis meses de 2015), o número, entretanto, ainda é baixo.

O banco, no entanto, ainda não divulgou quando pretende adotar o modelo e quais seriam as condições de financiamento.

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Fonte: Construção&Mercado