Na hora de comprar um imóvel, um dos requisitos mais exigidos pelas instituições é a garantia financeira. Se você está com dificuldades para juntar o montante necessário para quitar a dívida, a adesão de um agregado pode facilitar. Mas, afinal, vale a pena contratar um financiamento em nome de duas pessoas?
A aquisição de uma casa ou um apartamento em conjunto contribui para facilitar a composição de renda exigida pelo banco. Entretanto, é preciso se atentar a critérios de proximidade e segurança antes de se unir a outra pessoa. No caso de um matrimônio, é sempre importante avaliar o futuro e a possibilidade de divórcio.
Você está em dúvida sobre a tomada de crédito imobiliário conjunta? Entenda como funciona essa prática, quais são as vantagens para o bolso e o que fazer em caso de separação futura.
Como funciona a composição de renda no financiamento?
Se você está pensando em fazer um financiamento em nome de duas pessoas, nada melhor que entender como funciona esse tipo de recurso. A composição de renda nada mais é que o ato de se juntar a outra pessoa para conseguir apresentar as garantias básicas exigidas pela instituição credora.
Para aprovar o crédito, os bancos trabalham com uma renda mínima, que varia de acordo com as parcelas do financiamento. Como a aprovação geralmente é feita com base num limite que não comprometa mais de 30% da renda, é possível chegar a uma média do valor que você precisará comprovar.
A composição de renda familiar acontece quando duas pessoas se unem para comprar um imóvel e dividir os custos da operação. Dessa forma, fica mais fácil atender ao mínimo de renda exigido pelas instituições sem comprometer boa parte da renda.
Quais são os requisitos para financiar em conjunto?
O contrato em conjunto deve seguir alguns requisitos, que também dependem da instituição. O financiamento da Caixa Econômica Federal, por exemplo, permite a inclusão de parentes distantes e até de amigos. Já o Banco do Brasil exige que o parentesco seja de primeiro grau ou afinidade, como o cônjuge.
A parte burocrática do acordo é feita de maneira simples e sem grandes complicações. Para firmar a negociação, basta que o nome dos indivíduos envolvidos constem nos documentos de compra e venda do imóvel.
Outro ponto importante que deve ser levado em conta sobre o financiamento imobiliário em nome de duas pessoas é o comprometimento. Isso porque, ao firmar um contrato longo nessa modalidade, as partes não poderão se envolver em outras linhas de crédito até a amortização da dívida.
Quais são as vantagens do financiamento conjunto?
O financiamento em nome de duas pessoas passa a ser uma alternativa viável quando há o sonho de compra da casa própria. Muitos casais utilizam desse recurso quando decidem se casar — mesmo os contratos de união estável podem ser beneficiados com a compra conjunta.
Além de dividir o parcelamento mensal, as pessoas que se envolvem em um contrato de financiamento conjunto têm direito a usufruir do bem de forma igualitária após a quitação da dívida. O único empecilho é a possibilidade de divórcio — em caso de matrimônio.
Como separar o financiamento em caso de divórcio?
Quando o matrimônio entra em cena e há atritos na relação antes do final do financiamento, o primeiro passo é entrar em contato com o banco para reajustar o contrato. Dessa forma, é possível chegar a um acordo para dividir as parcelas restantes ou realizar a transferência de financiamento para uma das partes.
Para que o reajuste seja aprovado, a instituição credora realizará uma nova análise de crédito para comprovar a renda individual do contratante. Para isso, é preciso apresentar maiores garantias, já que a responsabilidade de pagamento se limitará a uma pessoa.
Para que o reajuste seja aprovado, a instituição credora realizará uma nova análise de crédito para comprovar a renda individual do contratante. Para isso, é preciso apresentar maiores garantias, já que a responsabilidade de pagamento se limitará a uma pessoa.
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Como você pode perceber, o financiamento em nome de duas pessoas é uma alternativa interessante para aqueles que desejam realizar o sonho da casa própria sem possuir o montante necessário sozinho. Entretanto, não basta conseguir um parceiro para dividir o parcelamento.
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