A contratação de um financiamento vem carregada de diversas etapas burocráticas. Uma delas é definir o melhor modelo de pagamento das parcelas. Para quitar a dívida de maneira antecipada, por exemplo, o cliente deve optar por um sistema de amortização. Você conhece a diferença entre eles?

Prática tradicional no mercado, a amortização de financiamento nada mais é que a antecipação de parcelas. Cada modelo possui uma incidência diferente sobre o cálculo de juros da dívida, o que significa alterar o valor da parcela de acordo com a regra escolhida.

Entre as modalidades de sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos, o SAC e a Tabela Price são as mais conhecidas, mas ainda há o Sacre e o SAA. Quer conhecer mais a fundo a diferença entre elas? Acompanhe o texto a seguir e saiba como cada tipo funciona.

Quais são os tipos de amortização?

O sistema de amortização possui várias categorias. Portanto, a escolha depende de diversos fatores, como o valor da sua dívida, o objetivo com a antecipação e outras características. Conheça a diferença entre as opções.

Tabela SAC

O Sistema de Amortização Constante (SAC) é um dos mais utilizados quando o assunto é financiamento imobiliário. Isso porque a amortização se dá por meio de parcelas fixas. Dessa forma, o valor da parcela se mantém o mesmo todos os meses, a não ser pelo cálculo dos juros.

Uma das características mais vantajosas do Sistema de Amortização SAC é o fato dos juros diminuírem ao longo do contrato de financiamento, ou seja, você começa pagando mais e quita a dívida pagando menos — alternativa interessante para quem deseja desafogar o orçamento com o passar do tempo.

Tabela Price

O Sistema de Amortização Price, também conhecido como Tabela Price, vai à contramão do SAC. Isso porque ele permite que o cliente comece o parcelamento pagando menos juros, que vão aumentando gradativamente até o final do contrato.

Nessa modalidade de sistema de amortização, as parcelas iniciais do financiamento são compostas quase que totalmente por juros. Dessa forma, ao longo do parcelamento, o valor é atualizado conforme o tabelamento de juros atuais, o que faz com que o valor aumente conforme a dívida vai sendo quitada.

sistema de amortização

Sacre

Menos conhecido que as duas modalidades anteriores, o Sistema de Amortização Sacre, ou Tabela Sacre, utiliza um cálculo de parcela parecido com o formato de uma escada. Na prática, significa que, ao contratar um financiamento, você verá as parcelas crescerem ao longo dos meses.

Já os juros são corrigidos de acordo com um índice específico, como a Taxa Referencial. Depois de um período preestabelecido em contrato, as taxas voltam a cair e são constantemente corrigidas, formando um pagamento em “degraus” até ser quitado. Esta é uma modalidade flexível, que mescla entre o SAC e o Price.

SAA

Por fim, o Sistema de Amortização Americano (SAA) é uma alternativa para quem deseja quitar empréstimos e financiamentos. Nesse modelo, os juros são calculados de forma regular, ao longo do contrato, com a diferença de ser cobrado apenas no final do contrato, em uma única parcela.

Na modalidade SAA, é permitida a capitalização dos juros, o que significa poder pagá-los com a soma do valor do crédito. Por ser um sistema de amortização mais específico, ele é aprovado de acordo com critérios estabelecidos por cada instituição financeira.

Quais são as vantagens do sistema de amortização?

Ao contratar um financiamento de até 30 anos, é natural que os hábitos de consumo mudem ao longo do caminho. Por isso, pode chegar o momento em que você decide antecipar as parcelas — é para isso que serve o sistema de amortização. A principal vantagem da modalidade é a redução dos juros mensais.

Outro ponto que chama a atenção da modalidade é o fato de que, ao quitar a dívida, total ou parcialmente, você libera espaço no orçamento e pode solicitar outro empréstimo, caso veja necessidade. Essa é uma maneira de flexibilizar as pendências e desafogar as finanças mensais.

Entenda o crédito com a Melhortaxa

Os sistemas de amortização são ferramentas importantes para estabelecer o método de pagamento dos financiamentos. Entender a diferença entre eles contribui para tomar decisões acertadas sobre os investimentos.

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