Quando comprometemos parte do orçamento para tomar crédito, muitas vezes, esquecemos de nos planejar para imprevistos e situações em que não consigamos mais pagar as parcelas. No caso dos consórcios, isso é mais comum do que você possa imaginar. Por isso, surge a dúvida: é possível pausar consórcio?

A resposta é sim! Entretanto, é preciso se atentar às regras de cada administradora para saber lidar da melhor forma com o rompimento do contrato. A dica é se informar sobre as cláusulas para pausa e cancelamento antes mesmo de fechar negócio, mas sabemos que nem sempre isso é feito. 

Se você está com dificuldades para pagar consórcio, não se desespere. A seguir, contamos quais são as consequências de pausar ou cancelar o contrato e como retomá-lo após a sua situação financeira se normalizar. Confira!

Quais são as consequências ao pausar um consórcio?

O consórcio é conhecido como uma modalidade de crédito flexível, além de oferecer vantagens como dispensa de pagamento de entrada e juros. Ainda assim, é preciso que o cliente se atente às condições impostas pela administradora responsável e cumpra com o contrato.

Ao optar por pausar consórcio, deve-se analisar em quais etapas encontra-se a linha de crédito para definir a modalidade de pausa ou cancelamento. Dependendo das condições do contrato, a inadimplência invalida o contrato quase que imediatamente.

A partir do momento em que a dívida atrasa, o cliente automaticamente perde o direito à contemplação da carta de crédito — tanto por sorteios quanto por lances. O pagamento de multas também pode acontecer, e explicamos melhor a seguir.

Se, após um período de instabilidade financeira, ainda assim, você optar por cancelar consórcio, um bom planejamento financeiro para reajustar as dívidas é o melhor a se fazer. Dessa forma, será possível avaliar quanto do seu orçamento será utilizado para abater possíveis juros e demais encargos da administradora.

pausar consórcio

Há pagamento de multa ao desistir de um consórcio?

A dúvida que mais preocupa os contratantes de um consórcio é se há o risco de pagamento de multa por quebra de contrato. Como dito anteriormente, tudo dependerá das condições e da etapa em que você se encontra na hora de decidir encerrar o combinado.

Assinou um contrato por impulso e se arrependeu da decisão? A lei que rege sobre a regulamentação dos consórcios garante a desistência do negócio de forma gratuita, sem a necessidade de pagamentos extras, em um prazo de até sete dias após a assinatura e compra da carta de crédito.  

Já para quem se vê obrigado a pausar consórcio no meio do pagamento das parcelas, a inadimplência gera a cobrança de juros sobre o valor atrasado. Dessa forma, é preciso ficar atento às condições da administradora — afinal, cada empresa possui regras próprias. 

Outro ponto importante a analisar é a modalidade de consórcio. No caso de imóveis, a correção das parcelas é feita pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), já o de veículos é reajustado de acordo com uma tabela fixa. Logo, os juros aplicados sobre os atrasos serão diferentes para cada tipo de aquisição.

Como reativar o consórcio?

O período turbulento para o orçamento passou, e agora você quer reativar a sua carta de consórcio? O primeiro passo é entrar em contato com a administradora para renegociar os termos do contrato.

Antes de mais nada, é fundamental que você faça uma análise criteriosa sobre as parcelas pendentes e o reajuste do valor para avaliar se ainda cabem no orçamento. Afinal, quanto maior o tempo que você pausar consórcio, maiores serão os valores na reativação.

O prazo para retorno do plano limita-se a 12 meses antes do fim da cota do consórcio. Ainda é preciso se certificar de que há vagas em aberto — já que a sua pode ser preenchida por outro consorciado. 

Por fim, mas não menos importante, a administradora do consórcio exigirá que você passe por uma nova análise. Afinal, ela necessita averiguar se há garantias suficientes para a quitação das parcelas.

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Agora que você já conhece os trâmites envolvendo o ato de pausar consórcio, nada melhor que continuar bem informado sobre outras modalidades de crédito disponibilizadas no mercado. Se o consórcio não é para você, um empréstimo ou um financiamento pode ser a chave para realizar o sonho da casa própria, por exemplo.

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