Os fundos de investimento imobiliário, conhecidos também como FIIs, podem ser definidos como uma classe de ativos de renda variável. Trata-se de grupos de cotistas que unem os seus recursos para aplicação em ativos do mercado imobiliário.

O investimento em imóveis é comum no Brasil. Atualmente, porém, o custo elevado do mercado imobiliário tem feito com que o número de brasileiros dispostos a adquirir uma propriedade seja reduzido.

Para entender tudo sobre esse tipo de “condomínio” de investidores, acompanhe o conteúdo que preparamos com exclusividade para você. Entenda como funciona fundo de investimento imobiliário, saiba como os ganhos são divididos e muito mais! Confira.

O que são os FIIs

Os fundos de investimentos imobiliários são compostos por investidores reunidos em grupos cujo objetivo é fazer aplicações em diferentes tipos de investimentos imobiliários. Alguns exemplos são galpões industriais, logísticos, shoppings, hospitais e prédios de escritórios, bem como desenvolvimento de empreendimentos.

Os rendimentos vêm a partir da exploração de locações, vendas de imóveis, arrendamento e das diferentes atividades praticadas nesse mercado. O investimento mais comum é a união de recursos para construção ou compra de imóveis que no futuro serão locados, vendidos ou arrendados.

Os recebíveis advindos dessas aquisições são divididos entre os componentes do grupo, proporcionalmente à aplicação de cada um. Os gestores de cada fundo têm a responsabilidade de decidir o que fazer com os recursos.

Essas decisões precisam estar alinhadas com as políticas e objetivos definidos previamente. Os investimentos em fundos imobiliários podem ser rentáveis, ou seja, bem-sucedidos ou não. Isso é o que vai determinar a valorização (ou desvalorização) desse tipo de investimento.

Como os fundos imobiliários funcionam na prática

Para que não restem dúvidas sobre como funcionam os fundos de investimentos imobiliários, saiba que eles são constituídos por uma administradora e divididos em até milhões de cotas.

As cotas de cada FII são comercializadas na Bolsa de Valores para pessoas físicas, instituições e investidores. Com os recursos da venda de cotas, o fundo adquire ou constrói os diferentes tipos de imóveis. Além disso, é possível fazer aplicações nos demais produtos financeiros presentes no mercado imobiliário.

Existe a gestão do fundo imobiliário, cuja função é administrar o retorno comercial e alinhar os objetivos dos investidores, assim como o lucro e a divisão dos recebíveis. Inclusive, os ganhos são divididos entre os cotistas de acordo com a proporção da aplicação de cada integrante.

fundos de investimento imobiliário

Como são os rendimentos em fundos de investimento imobiliário

É importante entender como funcionam os rendimentos em fundos de investimento imobiliário antes de decidir por esse tipo de aplicação. Existe uma instrução que determina que os FIIs precisam distribuir 95% do resultado líquido acumulado.

Outra característica dos FIIs é que a distribuição dos rendimentos líquidos aos cotistas, após o pagamento das despesas administrativas e operacionais, deve ser realizada trimestral ou semestralmente. Porém, existe a distribuição mensal dos recebíveis, como boa prática de mercado.

Vale ressaltar que o volume de rendimentos varia de acordo com a política de investimento em cada FII. A mais comum é a renda proveniente do aluguel dos imóveis. No entanto, os fundos de investimento imobiliário podem ainda obter ganhos com incorporação, venda de direitos reais sobre imóveis, juros e valores imobiliários.

Além disso, pode acontecer de os rendimentos periódicos serem maiores que os indicadores de mercado; a taxa do CDI, por exemplo. O contrário deve ainda fazer parte da expectativa com o FII, causando um impacto nos rendimentos, já que podem ocorrer perdas, como a desocupação de um imóvel locado.

Tipos de fundos de investimento imobiliário

Existem dois grupos de fundos de investimentos imobiliários: fundos de tijolos, voltados ao investimento em imóveis físicos; e fundos de papel, que são os investimentos em ativos financeiros do mercado e também em cotas de outros fundos.

A principal diferença entre eles é que com os fundos de tijolo os investidores recebem os seus rendimentos com o lucro obtido através da renda dos aluguéis ou da comercialização dos imóveis. Além disso, é possível acompanhar a valorização dos imóveis integrantes do fundo.

Já nos fundos de papel, o grupo de investidores recebe o seu lucro a partir do pagamento dos juros dos títulos diretamente ligados ao mercado imobiliário. Podemos considerar as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), cotas de outros fundos de imóveis, certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), valores mobiliários (as ações), entre outros.

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Com os fundos de investimento imobiliário, é possível investir e administrar os recebíveis das suas aplicações. E para entender ainda mais sobre como investir no setor, acompanhe o blog Melhortaxa!

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