Você já ouviu falar sobre casos de fraude ou recebeu algum e-mail pedindo dados pessoais? É bem provável que em algum momento da vida, você quase foi alvo de uma ação maliciosa. Neste artigo, entenda tudo sobre um dos golpes mais comuns atualmente: o phishing. Além disso, saiba qual é o perigo por trás dessa prática.
Com o mundo digitalizado, os ataques de phishing têm crescido cada vez mais e os prejuízos aos clientes são enormes. Durante a pandemia de Covid-19, como muitas pessoas tiveram que migrar para o espaço digital, os casos de fraudes também foram alarmantes.
É importante ter em mente que, hoje em dia, a ação criminosa não é atividade exclusiva do mundo físico, mas também do mundo virtual. Caso você nunca tenha recebido um e-mail duvidoso, com certeza conhece alguém que passou por essa situação. Neste artigo, você entende o que significa phishing e como identificá-lo.
O que é?
Antes de entender o que é phishing, vamos conhecer a origem da palavra. Esse termo foi escolhido devido à semelhança com a prática de fishing, ou seja, pescar. Isso significa que esse golpe age da mesma maneira, lançando iscas — e-mails, mensagens, entre outros mecanismos — para obter informações das pessoas.
Essa prática é uma atividade ilegal, que consiste em entrar em contato com pessoas, visando obter dados pessoais. Ao ter acesso a informações, os criminosos invadem contas bancárias e, na maioria das vezes, retiram grandes quantias de dinheiro.
O primeiro caso judicial desse tipo de crime foi detectado em 2004, quando uma jovem na Califórnia, nos Estados Unidos, começou a obter informações confidenciais dos usuários e realizar saques constantes em suas contas.
Quais são os tipos?
As maneiras com que o phishing pode chegar até o usuário são as mais variadas possíveis. Pode acontecer por meio de um e-mail, SMS, ligações falsas de telefone, além de plataformas com pop-ups — propagandas em sites desprotegidos.
Esses criminosos chamam a atenção com abordagens atrativas e conteúdos que vão desde prêmios em dinheiro até ofertas exclusivas de instituições financeiras. Confira abaixo alguns tipos de phishing:
Scam
Esse é um tipo de fraude no qual os criminosos tentam obter informações pessoais, como senhas bancárias e número de cartão de crédito. A lição aqui é: nunca repasse senha ou dados bancários em lugares duvidosos na internet.
Blind
Esse é o tipo mais comum de golpe, em que são enviados vários e-mails, esperando que algum usuário mal-informado caia na armadilha. Por isso, é tão importante conferir os dados dentro do e-mail e saber se é uma mensagem verdadeira.
Spear
Essa é uma modalidade em que o crime é direcionado a um grupo ou uma pessoa específica. Vale pesquisar mais a fundo na internet alguns exemplos, ou até mesmo relatos, de pessoas que já sofreram spear phishing.
Clone
Nesse tipo de fraude, os criminosos clonam um site para atrair usuários. Ao inserir suas informações em um cadastro, por exemplo, eles têm acesso aos dados pessoais do usuário e logo o direcionam até a plataforma original, sem perceber que foi vítima de um golpe.
Além desses citados acima, existe o tipo Whaling. Ele é uma derivação da palavra “whale” — baleia, em português —, que significa que as ações visam pessoas grandes, ou seja, empresários e personalidades públicas.
Também não podemos nos esquecer do vishing: esse termo é relacionado a atos infratores em que o recurso principal são mecanismos de voz.
Por fim, temos a prática Pharming e Smishing. O pharming é quando há contaminação do DNS — sistema que traduz os números de IPs — atingindo um grande número de usuários. Já o Smishing, a fraude é feita por SMS.
Como identificar?
Agora que você entende a função desse golpe, nós, da Melhortaxa, vamos ajudar a identificar esse tipo de golpe virtual. Acompanhe abaixo os golpes mais praticados pelos criminosos, inclusive o phishing por WhatsApp.
Os golpes mais comuns
É como diz o ditado popular: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Na maioria dos golpes de phishing, existe uma urgência no tom de voz da mensagem e ela sempre oferece prêmios altamente vantajosos.
Além desses meios mais comuns, os criminosos também costumam usar ameaças como “seu serviço será suspenso se…”, e links externos, por meio de e-mails e mensagens de SMS e aplicativos, que, ao serem clicados, direcionam o usuário para páginas visando o roubo de dados pessoais.
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