Você já ouviu falar sobre a necessidade ter uma boa quantia de dinheiro para eventuais imprevistos? Imagine que você precise consertar a instalação hidráulica do apartamento urgentemente. Nesse caso, só uma reserva de emergência pode ajudar. Confira tudo sobre o tema neste artigo.
Para sanar dúvidas sobre o assunto, a Melhortaxa preparou um guia com dicas práticas para você montar a sua. Acompanhe o texto a seguir para aprender onde investir a reserva de emergência e calculá-la conforme sua realidade financeira.
O que é a reserva financeira?
Como o próprio nome sugere, a reserva de emergência funciona como um fundo de fácil acesso para imprevistos ou outras demandas fora do seu planejamento financeiro. Além disso, ela é uma das principais aliadas do orçamento, sendo um passo essencial para estimular a educação financeira.
Esse montante deve ser reservado para situações inesperadas, como um problema repentino no carro, um entupimento no cano da cozinha, uma conta de hospital que não estava nos planos, etc.
Por que devemos ter?
Para entender a reserva de emergência na prática, é preciso compreender a importância dela no dia a dia. O brasileiro não costuma manter o hábito de poupar dinheiro, seja por falta de conhecimento, seja por dificuldades financeiras.
Então, em momentos de apuro, muitos recorrem a empréstimos ou outras linhas de crédito — opções que podem acarretar juros altos, tornando a dívida ainda maior lá na frente.
O fundo de emergência é importante porque estimula o hábito de economia “forçada” a quem o aplica, além de trazer consequências positivas para toda a rotina financeira. A partir dele, você adquire melhor controle sobre seus próprios gastos e passa a enxergar oportunidades de investimento a longo prazo.
Como calcular o valor da reserva?
Uma das dúvidas mais frequentes a respeito do tema é sobre como calcular a reserva de emergência. Cada especialista sugere um modelo de conta, mas, em geral, é recomendado que você faça um cálculo baseado em meses do seu salário.
Trabalhadores CLT
Para quem trabalha em regime CLT, que oferece garantias trabalhistas, como FGTS e seguro desemprego, o recomendado é guardar o equivalente a seis meses de contas pagas. Para você visualizar melhor, vamos utilizar um salário de R$ 2.500 como exemplo.
Em seis meses, o valor da soma equivale a R$ 15 mil, ou seja, essa é a meta mínima que você deve basear para guardar dinheiro. Inclusive, esse valor resguardado permite que você se planeje com calma caso perca o emprego.
Funcionários públicos
Para os funcionários públicos, com uma segurança maior no emprego, o tamanho da reserva pode ser menor, correspondendo aos gastos de três ou quatro meses. No caso dos autônomos, é recomendável que a reserva seja de até 12 meses, considerando que eles possuem menor segurança trabalhista.
Qual é a melhor forma de guardar dinheiro?
Compreender o que é reserva de emergência e a principal função desse recurso é fundamental para estabelecer a melhor estratégia para montar a sua. Porém, reeducar os hábitos financeiros demanda tempo e paciência, por isso, comece a mudar sua relação com o dinheiro aos poucos.
O primeiro passo para entender melhor as finanças é criar um orçamento mensal. Com ele, você sabe a fundo para onde o dinheiro está indo, assim como quais são os gastos essenciais e supérfluos da fatura.
Depois que você compreender a origem e a saída do dinheiro, fica mais fácil analisar o que pode ser feito para conter os gastos e economizar parte da renda mensal. Atualmente, há diversas metodologias de controle de finanças disponibilizadas on-line, como aplicativos digitais, regras de organização e planilhas.
Onde aplicar?
A reserva de emergência é considerada o primeiro passo de uma rotina de educação financeira. A partir dela, você se sente mais seguro para aplicar seu dinheiro, fazendo ele render automaticamente para você. Assim, mais do que poupar, o dinheiro vai trazer rendimentos por meio dos investimentos.
Afinal, onde utilizar a reserva de emergência? Como o montante deve ser utilizado a curto prazo, o rendimento não deve ser uma prioridade. Portanto, você pode aplicar a sua reserva em opções de renda fixa de baixo risco, como títulos de CDB.
Dê preferência por opções de contas em bancos digitais ou títulos de renda fixa que ofereçam no mínimo 100% do CDI. Fuja das taxas pré-fixadas e com vencimentos longos. Lembre-se: a sua reserva deve ser facilmente acessível para você retirá-la quando necessário.
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