As parcelas do empréstimo ficaram pesadas? Precisa de uma opção para reorganizar as finanças? Então, o refinanciamento de dívida pode ser uma ótima solução para você.
Com a renegociação de dívidas, é possível economizar e pagar menos no empréstimo, através da redução da taxa de juros. E o melhor: sem muita burocracia. Entenda como essa alternativa pode ajudar a ter mais tranquilidade no fim do mês.
O que é refinanciamento de dívida?
O refinanciamento de dívida é a troca de um contrato de empréstimo por outro com novas datas e condições de pagamento. Isso quer dizer que, na prática, o refinanciamento torna-se um novo empréstimo que oferece condições melhores, com taxas de juros mais baixas, para quitar o débito anterior.
Além disso, o refinanciamento pode ser feito com bens já quitados, que serão utilizados como garantia. Nessa modalidade, a posse nominal dos bens é concedida à instituição financeira e serve como garantia do valor até o pagamento final das parcelas acordadas.
Essa renegociação de dívidas é uma opção prática para voltar ao controle das finanças, uma vez que o novo valor negociado não é atrelado a nenhum fim específico — diferentemente do financiamento comum, quando é contratada uma linha de crédito para a compra de um veículo ou imóvel, por exemplo.
Quais dívidas podem ser refinanciadas?
Quase todos os tipos de dívidas podem ser negociadas juntamente à instituição financeira, desde compras no cartão de crédito até financiamentos imobiliários. Confira abaixo as principais modalidades de refinanciamento de dívida:
Refinanciamento de veículos
No refinanciamento de veículos, é possível obter uma linha de crédito de até 90% do valor do veículo. Nessa operação, a posse do bem é passada para o banco até o fim do pagamento das parcelas, como uma garantia de que o empréstimo será pago.
Vale lembrar que você pode continuar utilizando o automóvel da mesma forma, porém os documentos ficam em nome da instituição pelo tempo acordado. É possível até mesmo vender o veículo caso haja interesse. Nesse caso, basta quitar a dívida ou transferi-la para o novo comprador.
Para refinanciar o carro, é preciso que o veículo esteja no nome do interessado, de preferência quitado, e com a documentação regularizada. Caso haja um financiamento aberto ou alguma pendência, como multas, IPVA ou licenciamento atrasado, uma porcentagem do empréstimo é designada para o pagamento dessas dívidas.
Refinanciamento de imóveis
O refinanciamento de imóvel, ou empréstimo com imóvel em garantia, é muito parecido com o de um veículo. A grande vantagem é que, como envolve um bem mais caro e durável, os valores liberados e prazos de pagamento tendem a ser mais altos.
Para entender como refinanciar um imóvel, é preciso estar ciente de que ele será concedido à instituição financeira e serve como garantia do valor desejado no financiamento. O bem passará por uma avaliação criteriosa, e uma porcentagem do valor total é concedida para o contratante.
Qualquer pessoa que tenha o registro de uma propriedade em seu nome pode refinanciar um imóvel. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que essa modalidade de empréstimo também pode ser concedida para imóveis não quitados.
Nesse caso, para dar início ao refinanciamento de um imóvel não quitado, a instituição financeira analisa o desconto da multa e dos juros, levando em conta tanto o valor para pagamento do financiamento quanto o do empréstimo. Se o montante liberado for maior que o saldo devedor, o financiamento é quitado, e o imóvel fica como garantia para o empréstimo.
A quantia designada pelo refinanciamento de imóvel não precisa estar vinculada a um fim específico, o que faz essa opção de empréstimo ser muito procurada para investimentos e quitação de dívidas.
Refinanciamento de empréstimo consignado
Diferentemente do que vimos até agora, o refinanciamento de empréstimo consignado é uma forma de obter mais crédito, sem a necessidade de um novo empréstimo. Ou seja, o valor do financiamento continua o mesmo, porém com mais prazo e redução das parcelas.
Ao refinanciar um empréstimo consignado, existem duas opções: o contratante pode negociar apenas o prazo e diluir o saldo devedor por mais tempo; ou alterar o prazo e também receber um “troco” das prestações já pagas. Em ambos os casos, é preciso já ter quitado parte do contrato ativo.
Na primeira opção, ao decidir pela renegociação da dívida, o empréstimo volta ao prazo original. Por exemplo, em um financiamento de 50 meses, do qual 20 parcelas já tenham sido quitadas, é possível realizar o acordo para que o valor restante (30 parcelas) seja pago no vencimento máximo: 50 meses. Assim, diminui o valor mensal a ser descontado.
Na segunda opção, o saldo devedor atual é quitado, e a diferença é liberada como novo saldo, em conta. Considere que você precisa de R$ 1.500, e o seu saldo devedor seja de R$ 3.500, com 12 parcelas restantes. O banco pode quitar as parcelas pendentes e disponibilizar um novo empréstimo no valor de R$ 5.000; assim, o contratante fica com a diferença de R$ 1.500, o chamado “troco”.
Quando vale a pena refinanciar uma dívida?
O refinanciamento de dívida é sempre uma boa opção quando você não consegue mais arcar com as parcelas. Além de ser menos burocrática e mais rápida que um financiamento, o refinanciamento possibilita a contratação de um valor maior de crédito e parcelas reduzidas.
Esta linha de crédito também pode ser vantajosa em casos de empréstimo com taxas prefixadas, uma vez que, com as variações da taxa Selic, é possível que os juros fiquem menores do que o acordado no financiamento inicial.
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Agora, que você já sabe como o refinanciamento de dívida funciona, fica mais fácil avaliar quando ele pode ser vantajoso para as suas finanças. Além disso, sempre pode contar com a Melhortaxa para escolher a linha de crédito mais adequada para a sua necessidade! Faça já uma simulação e garanta as melhores taxas de juros do mercado.