Até fevereiro de 2014, o horário de verão rege o cotidiano da população de  municípios e capitais do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O relógio foi adiantado em uma hora para aproveitar mais a luz natural. A previsão é economizar R$ 4,6 bilhões em investimentos utilizados para gerar e transmitir energia; e R$ 400 milhões só para não precisar acionar as usinas hidrelétricas. É um valor quatro vezes maior em relação ao ano passado, quando a redução do consumo ficou entre R$ 130 a R$ 150 milhões.

Nem todo mundo aprova o horário de verão alegando um desconforto biológico, uma alteração na disposição física e na qualidade do sono. Quem atua na construção civil e presta serviços com foco na sustentabilidade vê com bons olhos as alternativas para reduzir o consumo de energia. Para esse segmento, é uma estratégia que também serve de alerta para a escassez de água no mundo, recurso imprescindível para as usinas hidrelétricas gerarem energia.

Hoje é preocupante a situação do Brasil e dos outros países em relação à falta de água. A quantidade estimada de água no mundo é de 35.025.000 km3, portanto um bem finito, necessário para vida de todos os seres do Planeta. Quanto mais a população mundial aumenta, quanto mais poluímos nossas águas, quanto mais desperdiçamos utilizando-a para usos menos nobres,  menor é a quantidade de água disponível por habitante. E isso se agrava, pois do volume total estimado (100%) apenas 2,5% é água doce e dessa quantidade somente 0,3% está disponível, ou seja, 0,019% do volume total estimado de água. Precisamos, então, preservar a nossa água.