Depois do ápice da crise econômica, o agronegócio foi um dos primeiros setores a se recuperar. Para este ano, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estima que o PIB do segmento irá crescer 3,4%. Um dos fatores que tem contribuído para os bons resultados é o crédito rural.
Essa categoria financeira ajuda os produtores a promover as melhorias necessárias no campo. Por se tratar de um setor que é fortemente influenciado pelo clima, os agricultores podem contar com a tecnologia para minimizar os riscos e aumentar a produtividade.
Tecnologia no agronegócio
Para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o futuro do agronegócio está na tecnologia. Mas isso já pode ser visto em diversas áreas do campo.
Os drones, por exemplo, estão sendo cada vez mais usados para monitorar as plantações e o gado. Com as imagens aéreas, os produtores podem visualizar com muito mais facilidade o que precisa ser feito e quais áreas necessitam de mais atenção.
Esses aparelhos também podem ser utilizados para irrigar com mais eficiência a lavoura. Por se tratar de um recurso escasso e importante, a água tem sido um dos principais focos das novas tecnologias. Em regiões em que chove pouco, os produtores não podem contar apenas com a sorte. Por isso, vale a pena dispor de um planejamento estratégico.
As pragas são outro problema frequente do agronegócio, e que podem ser solucionados com produtos adequados. Porém, não basta fazer qualquer interferência em nome da produtividade, se o defensivo utilizado prejudicar a qualidade dos produtos agrícolas.
Para quem se destina o crédito rural
Existem mais de um tipo de empréstimo para produtor rural, sendo que todos são destinados para produtores e cooperativas rurais. Em muitos casos, o solicitante precisa apresentar um projeto para justificar como o dinheiro será gasto.
O crédito agrícola pode ser solicitado nas cooperativas do Sistema Nacional de Crédito Rural e bancos. Até 2016, menos de 50% dos recursos eram liberados pelas instituições privadas. No ano seguinte, esse número cresceu para 72%, de acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Além de apresentar alguns documentos pessoais, o credor também pode solicitar algum tipo de garantia de que o pagamento será efetuado. Esse tipo de fiança pode ser na forma de alienação fiduciária, penhor ou qualquer outra que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizar.
Instituições que oferecem o crédito rural
Atualmente, existem diversas instituições financeiras que disponibilizam o crédito para o produtor rural. O Banco do Brasil é um dos principais e responde por mais de 50%. Para a safra de 2018/2019, o BB pretende destinar R$ 103 bilhões para o financiamento.
Os bancos privados também estão apostando mais no setor. Vale notar que não existe apenas um tipo de crédito agrícola e que as taxas cobradas são diferentes em cada instituições. Em função disso, é importante analisar as opções disponíveis para escolher a que melhor se adequa aos objetivos.
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Conclusão
Apesar de haver opções de crédito rural com taxas baixas, muitas não oferecem um prazo muito longo para o pagamento. Em geral, a quitação está atrelada à safra ou ao crescimento do animal adquirido.
Desse modo, mais do que analisar o custo atual que o empréstimo trará, é importante fazer uma análise a longo prazo. Na Melhortaxa, você encontra diversas alternativas de refinanciamento imobiliário para complementar o crédito rural. Essa modalidade oferece um prazo maior de pagamento. Simule já!