Quem recorre ao cartão de crédito quando precisa de dinheiro e deixa de pagá-lo pode sair prejudicado. Isso ocorre porque os juros abusivos desse produto podem gerar ainda mais dores de cabeça.

Segundo o Banco Central, em 2018, as taxas para o uso de cartão rotativo estão em cerca de 356,39% ao ano. Portanto, o descuido com o pagamento pode facilmente ocasionar uma bola de neve e complicar o orçamento.

Evite gastos desnecessários no cartão

Algumas pessoas enxergam o cartão de crédito como uma extensão da renda que dispõem. Na verdade, ele não é. Mesmo que não seja pago no mês vigente, a fatura precisará ser quitada no próximo ou parcelada. Ou seja, se o orçamento não comportar a dívida feita anteriormente, ela ficará em aberto — ocasionando juros.

Para evitar esse tipo de situação, é recomendável utilizar o cartão apenas em situações específicas. Compras de pequeno valor, por exemplo, podem enganar e gerar a percepção de que a fatura será módica. Porém, o acúmulo de muitas aquisições menores pode surpreender no final do mês.

Também é importante levar em consideração o custo da fatura para o próximo planejamento financeiro. Preste atenção para não gastar mais do que recebe!

Opte por parcelas fixas

Se a fatura chegar e não tiver o valor integral para pagá-la, é preferível optar pelo parcelamento da dívida do que quitar apenas o mínimo. Nas parcelas fixas também incidem juros, mas eles são menores do que o crédito rotativo.

O parcelamento da fatura é um recurso para ser usado apenas em situações de emergência. Mesmo que a instituição ofereça esse tipo de “oportunidade especial” todos os meses, o pagamento integral deve ser a primeira opção.

Troque a dívida por outra mais barata

Para quem já está com a dívida de cartão de crédito ou quiser um fôlego para pagar as parcelas da fatura, uma alternativa é optar por um crédito mais barato. Assim, com o dinheiro em mãos, é possível honrar com renegociar a dívida e economizar com os juros. É isso que afirma o Mestre em Finanças, Rafael Sasso.

divida de cartao de credito

“O indivíduo que se encontra endividado precisa focar em encontrar uma alternativa a juros mais baixos. Essa ação, conhecida como reestruturação de dívida, torna-se ainda mais importante quando há um acúmulo de dívidas, já que concentrar todas em uma dívida só faz com que o gasto com juros seja exponencialmente menor”, afirma.

Há quem se assuste com a ideia de fazer mais um débito, mas a ideia é que esta última não seja mais um — e sim o único. Uma modalidade de crédito cada vez mais utilizada no país é o refinanciamento imobiliário. Por meio dele você pode se livrar dos juros abusivos, quitar os débitos e ainda ter algum dinheiro extra.

Conheça o refinanciamento imobiliário

Também conhecido como crédito com imóvel em garantia, o refinanciamento imobiliário é atualmente uma das modalidades mais baratas de crédito. Os juros anuais giram em torno de 14,70%, muito menor que os 356,39% do cartão.

Essa grande diferença existe porque a instituição financeira tem a certeza de que a dívida será paga. Embora a propriedade seja dada como proteção, para o caso de inadimplência, não é o objetivo do banco tomar o bem. Isso exigiria custos e burocracia indesejáveis.

Quando o cliente atrasa o pagamento do empréstimo, o credor tenta negociar o pagamento. É possível, por exemplo, reaver o prazo para a quitação da dívida.

Obtenha o crédito que precisa

No refinanciamento imobiliário, o indivíduo pode obter até 50% do valor do imóvel. O prazo para pagamento também é atraente: até 240 meses. Em geral, os empréstimos pessoais oferecidos pelo banco dispõem de até 60 meses.

Outra vantagem de solicitar esse tipo de produto é a rapidez com que o montante é liberado. O levantamento do capital costuma ser feito, em média, em 45 dias. Assim que o dinheiro for liberado, ele poderá ser usado do jeito que o cliente julgar melhor, até mesmo para o pagamento de dívidas ativas.

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