Para quem está na dúvida entre comprar ou alugar um imóvel, é muito importante estudar bem a região e ver o panorama das suas fontes de renda. A fim de entender como estudar o mercado imobiliário, é preciso levar em consideração o local do imóvel, as tendências para o futuro e a situação do momento.

O mercado imobiliário, a propósito, é bastante diverso e depende muito de cenários externos à sua área de atuação. Por exemplo, é influenciado por taxas de juros, desemprego, inflação, mudanças em planos diretores municipais, entre outros fatores. Vamos ver com mais detalhes como ele funciona.

Definição de mercado imobiliário

O que é mercado imobiliário? É tudo o que diz respeito à negociação de imóveis. Dessa forma, estamos falando de terrenos, casas, apartamentos, galpões e indústrias, por exemplo. Até plantações e jardins são incluídos.

Como nas grandes cidades praticamente tudo já está construído, em geral são negociados imóveis já finalizados. No interior, por outro lado, há ainda muitos terrenos vazios, que também entram no negócio. 

Por isso, é importante conhecer a fundo os detalhes para ficar por dentro de como estudar o mercado imobiliário e fazer bons negócios. Assim, dá para analisar se aquele imóvel é uma boa opção de compra para revender no futuro, ou se vale alugar um apartamento pela sua localização.

Como funciona?

Saber como funciona o mercado imobiliário é a chave para ter sucesso nas negociações. Afinal, estamos lidando com valores altos, que podem chegar à casa de milhões de reais. Mas o mercado imobiliário não se restringe apenas ao preço de casas, terrenos ou apartamentos.

Há outros custos envolvidos, como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado na hora da aquisição do imóvel; a construção (se ele ainda não existe); toda a parte de documentação, escritura, registro no cartório, entre outros. Isso também conta quando se trata de como estudar o mercado imobiliário.

Um detalhe a ser observado é notar quando uma construtora compra um terreno para edificar um prédio, uma indústria ou um condomínio. Antes de escolher aquele lugar, ela estudou a fundo o mercado imobiliário já há algum tempo. O que é levado em consideração para a escolha do terreno?

  1. Possibilidade de valorização

As construtoras analisam se aquele lugar receberá alguma grande obra que vai valorizar a região. Isso inclui, por exemplo, a construção de uma estação de metrô ou uma indústria. Como são obras que levam um tempo maior, a construtora já se planeja para crescer com o empreendimento.

Essa regra também vale para pessoas físicas que querem comprar um imóvel já construído. Ao verem o potencial da região, elas saberão que haverá vantagens por existirem meios de transporte por perto. Assim, podem comprar o imóvel para morar ou, quando o metrô estiver construído, revender o bem por um preço melhor.

  1. Potencial de crescimento

Aqui estamos pensando no futuro do mercado imobiliário. No caso de quem deseja comprar imóveis para revender, é bom ficar de olho em locais que vêm crescendo. Há cidades que se transformaram em polos industriais e necessitam de uma estrutura imobiliária adequada.

Assim, pensar em investir em terrenos nesses locais para construir casas, vilas, condomínios e apartamentos pode ser uma boa chance de investimento. O mesmo vale para quem quer sair dos grandes centros e se mudar para cidades menores. Casas nesses locais tendem a ser mais baratas e maiores.

como estudar o mercado imobiliario
  1. Juros, desemprego e acesso ao crédito

Por outro lado, o investidor precisa tomar cuidado. Escolher bem o lugar onde quer construir ou comprar o imóvel é importante para não se arrepender depois. Dependendo de como estiver o mercado imobiliário no momento e das previsões para o futuro, é preferível esperar para começar do que fazer um mau negócio.

Mercado imobiliário no Brasil

Com a retomada da economia ainda em meio à pandemia da covid-19, com um alto número de lançamentos em 2021, há motivos para cuidado. O futuro do mercado imobiliário no Brasil não chega a estar ameaçado, mas deve ser visto com um pouco mais de cautela.

A alta da taxa Selic em 2021 desacelerou um mercado que vinha aquecido. Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), foram lançadas e vendidas quase 50 mil unidades habitacionais de janeiro a setembro de 2021, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.

Porém, já no último trimestre deste ano, com a alta dos juros e da inflação, houve uma desaceleração. Esse é um dos detalhes que contam quando se trata de como estudar o mercado imobiliário: lidar com as grandes variações do mercado, flutuações da economia brasileira e mundial.

O que pode mudar?

A tendência é que, com o aumento da vacinação contra a covid-19 no Brasil, a economia brasileira comece a experimentar alguma melhora, que deve se refletir no mercado imobiliário. Mas há divergências sobre as taxas de juros cobradas nos financiamentos.

A Caixa Econômica Federal prevê congelar os juros para financiamento imobiliário, mas há projeções de que os bancos privados, inclusive o Banco do Brasil, devam aumentá-las no próximo ano.

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