A pandemia da covid-19 mudou a vida das pessoas. Além de distanciamento social, uso de álcool em gel e máscaras, outro comportamento que veio para ficar foi o regime de trabalho em home office. Em muitos casos, ele se tornou permanente. Diante dessa mudança, como está o mercado imobiliário?

A pandemia trouxe mais um fator para somar aos vários que afetam o mercado imobiliário, além de taxas de juros, cenário político, inadimplência, economia e clima. O modelo de trabalho em casa tem uma grande influência nos novos empreendimentos imobiliários. Vamos ver como está o mercado imobiliário.

Como está o mercado imobiliário para prédios comerciais?

O setor de prédios comerciais foi um dos que mais sentiram o impacto da pandemia do coronavírus. Com a adoção do trabalho em home office, grandes prédios comerciais ficaram vazios. Em muitos casos, empresas decidiram se mudar para locais menores, a fim de acomodar uma equipe presencial reduzida.

Especialistas em mercado imobiliário acreditam que a volta aos escritórios vai acontecer aos poucos ao longo de 2022, mesmo que seja em um modelo híbrido (alguns dias no escritório, outros dias em casa). Ainda assim, não se espera que os prédios voltem a ser como eram antes da pandemia.

O setor imobiliário acredita que parte desses prédios comerciais possa se tornar espaços para coworking: espaços com infraestrutura de escritório, com salas de reunião, voltados para profissionais autônomos. Lá podem ser feitas reuniões presenciais com clientes e até com os funcionários em home office.

Quais são as tendências imobiliárias?

O setor de prédios comerciais foi um dos mais afetados, mas não foi o único. A pandemia também acelerou mudanças que já vinham acontecendo no mercado de imóveis. Para entender como está o mercado imobiliário hoje, vamos ver algumas tendências que se mostram promissoras para 2022.

  1. Mudança para o interior

Com o home office, pode-se trabalhar de qualquer lugar — desde que tenha uma boa conexão de internet. Assim, para profissionais que podem desempenhar as suas funções de casa, a pandemia só acelerou uma tendência que já vinha acontecendo: a de sair da capital e morar no interior.

São várias as vantagens dessa mudança: melhor qualidade de vida, menos trânsito, distâncias menores, mais natureza perto de casa e mais interação com os vizinhos. Ainda que exista a necessidade de se deslocar algumas vezes para a sede da empresa, o investimento no interior costuma compensar.

  1. Residências maiores

Para quem está em home office, é fundamental ter um espaço específico para montar o escritório. Além de separar o trabalho do restante da residência, isso traz mais conforto para o profissional e a sua família. Se uma casa ou um apartamento mais espaçoso não for uma alternativa possível, a readequação dos ambientes já ajuda a ter esse local reservado.

  1. Morar perto do trabalho

Caso a opção de home office não se torne permanente em algumas empresas, outra tendência é a procura por casas ou apartamentos que sejam perto do trabalho. Isso já evita ficar muito tempo parado no trânsito. Dá para aproveitar melhor o dia e ainda economizar combustível, por conta da distância.

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Taxas de juros, economia e cenário político

Acompanhar as notícias do mercado imobiliário ajuda a tomar decisões sobre compra, venda ou aluguel de imóveis. Dessa forma, a tarefa de entender como está o mercado imobiliário no pós-pandemia deve considerar uma série de fatores, que influenciam o mercado como um todo.

Alta da taxa Selic

A taxa Selic, que é referência no mercado financeiro, está em 9,25%. A taxa básica de juros da economia brasileira interfere diretamente nos juros cobrados pelos bancos para empréstimos e financiamentos; ou seja, financiar um imóvel pode ficar mais caro. 

Mas a Caixa Econômica Federal, a maior financiadora imobiliária do Brasil, anunciou que não vai aumentar os juros de financiamento, o que pode influenciar os demais bancos a fazerem o mesmo. De qualquer maneira, pesquise as condições que as instituições oferecem na hora de fazer o financiamento.

Inflação alta

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas, ficou em 17,78% em 2021. Conhecido como a inflação do aluguel, ele tem papel fundamental no reajuste dos contratos neste ano. Vale aqui tentar entrar em acordo com o proprietário para que o aumento fique bom para ambos os lados.

Economia

A economia no Brasil sofre interferências diretas da volta das atividades econômicas, do controle da pandemia e do cenário político. Com as eleições presidenciais em 2022, entender como está o mercado imobiliário e como ficará vai fazer a diferença na hora de investir em imóveis.

Diante disso, os analistas acreditam que o ritmo de construção de novos empreendimentos se mantenha igual ao registrado em 2021. Portanto, não deve haver um aumento significativo na quantidade de novas construções em relação ao ano anterior.

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Agora que você sabe como está o mercado imobiliário e as principais tendências pós-pandemia, que tal fazer simulações sobre valores de financiamento imobiliário? Veja no site da Melhortaxa como você pode simular financiamento, consultar as taxas atuais de crédito e até fazer a portabilidade do seu crédito imobiliário!