A sustentabilidade é um conceito global que envolve diversas áreas: ambiental, econômica, social, cultural, entre outras.
Na arquitetura, esse conceito representa o maior desafio para os profissionais: conseguir idealizar construções que interfiram o mínimo possível no meio ambiente, ou melhor, fazer com que a natureza trabalhe a favor da arquitetura.
Na hora da escolha de um imóvel, algumas características são determinantes para detectar a intenção sustentável do empreendimento. O consumidor deve atentar-se a alguns fatores importantes, como, por exemplo, a eficiência energética do ambiente construído. Hoje as construções podem captar a energia solar através de placas solares para aquecimento da água ou ainda possuir células fotovoltaicas que transformam a radiação do sol em corrente elétrica disponibilizada na edificação.
 Outra questão importante é o conforto ambiental. Para que ele seja proporcionado de forma natural, o ideal é contar com uma adequada orientação solar da edificação (a maioria das janelas orientadas para o sul) e a previsão de grandes aberturas. Com a ventilação cruzada e a iluminação natural, a utilização de aparelhos de climatização e de fontes de iluminação artificiais durante o dia será minimizada.
O uso racional da água também é fundamental na questão da sustentabilidade na arquitetura. As águas da chuva podem ser reutilizadas através de simples captações e direcionamentos para descargas, sistemas de irrigação e lavagens de pisos. Nesses casos, os telhados verdes também podem ajudar, pois são camadas com alto índice de absorção, além de contribuir para o resfriamento interno da edificação.
A inserção dessas e outras alternativas construtivas juntamente com a aplicação de materiais certificados e recicláveis (aço, alumínio, plástico, borracha etc) possibilitam uma maior integração entre o meio ambiente e o ambiente construído, elemento essencial e fundamental a ser analisado no ato da compra de um imóvel.