A educação financeira vai além de somente economizar ou guardar dinheiro, ela mostra como é importante sabermos em que gastar dinheiro para não passarmos aperto no futuro. Assim, são três os pilares que a educação financeira nos mostra: ganhar, economizar e investir.

Pode parecer fácil seguir esses três passos, e é, mas muita gente tem dificuldade de segui-los, seja porque não conhece os próprios gastos, seja porque não tem condição de poupar. Assim, vamos ver o que fazer para se disciplinar na hora de usar o dinheiro e como investir para fazê-lo render.

É aí que entra o planejamento financeiro pessoal. Sabe quando listamos em um papel (ou planilhas) o que ganhamos e em que gastamos? Esse é o primeiro passo para entendermos como funciona o nosso fluxo de caixa. Assim, conseguimos identificar para onde o dinheiro vai e o que fazer para segurá-lo.

A importância da educação financeira

Antes de conhecer algumas dicas que contribuem na melhora de suas finanças, é importante saber o que é a educação financeira, a importância dela e como levar esse aprendizado ao longo da vida. São ensinamentos que servem para todos, até para quem já tem bons rendimentos financeiros.

A educação financeira ensina a gastar de maneira consciente, ou seja, ter um controle maior das finanças. Isso significa comprar apenas o que é necessário, seguindo as porcentagens mais indicadas de consumo em cada setor financeiro, além de ter como guardar dinheiro para investimentos e um fundo de emergência.

Ao contrário do que muitos podem pensar, a educação financeira não se trata de aprender a enriquecer, mas de ter proteção e segurança econômicas futuras. Aprender a lidar com dinheiro evita problemas, como ter uma conta vermelha ou integrar a lista de inadimplentes.

Por onde começar?

Lembra que falamos, lá atrás, sobre colocar os ganhos e gastos em um papel? É assim que se começa. Antes de pensar em investimentos, é importante saber para onde vai o seu dinheiro. Afinal, há contas fixas a pagar, como água, luz, celular, alimentação, habitação, vestuário, etc.

Comece pelo último mês: veja quanto ganhou e em que gastou. Você vai se assustar quando vir para onde o dinheiro foi. Esse controle de gastos é fundamental para ver quanto poderia ter economizado e investido em alguma aplicação. Isso é parte da educação financeira, mas não se desespere: há tempo para se recuperar.

educação financeira

Quando tiver isso em mãos, veja os gastos que podem ser eliminados. Economizar é uma atitude que vai se traduzir futuramente em reais a mais na sua conta ou em uma aplicação para fazer o dinheiro render. Então, como economizar dinheiro, se eu não consigo deixar de gastar?

Se isso acontecer, pense naquilo que você pode fazer no futuro ao poupar dinheiro, cada real conta. Isso não significa ser aquela pessoa sovina, que não gasta com absolutamente nada, mas sim ter consciência de que alguns gastos podem ser evitados ou feitos em outros meses para você ter conforto financeiro.

Ensinamentos da educação financeira

Vimos o primeiro passo, que é ter consciência da sua renda mensal e dos seus gastos. Com isso, é possível saber quanto pode se destinar às contas e aos demais gastos e quanto pode ser poupado. Com o montante reservado, fica mais fácil analisar que tipo de investimento pode ser feito mensalmente.

Aplicações mensais

Sobrou um dinheiro depois das contas de ganhos e gastos? Que ótimo! Agora, é hora de ver onde você pode investi-lo. Há uma série de aplicações, com rendimentos e riscos diferentes. Veja quanto pode investir por mês e guarde esse dinheiro para isso.

Depois disso, conheça seu perfil de investidor. Isso é importante para escolher a aplicação mais adequada para seu estilo de vida. Se quer que seu dinheiro renda, mas a segurança de poder resgatá-lo depois, há vários tipos de investimento que contemplam essa característica.

Já se quer arriscar em aplicações mais agressivas, com remuneração variável, há investimentos que agradam em cheio a esse perfil. Os rendimentos costumam ser maiores nestes casos. De qualquer forma, avalie seu perfil para ver qual investimento é o mais adequado para você.

Objetivos definidos

Quando você tem objetivos, a vontade de poupar supera a de gastar com coisas supérfluas. Além disso, os objetivos contribuem na organização das finanças: quanto deve ser poupado por mês? Quanto tempo levarei até obter o montante necessário? Qual investimento pode me ajudar a acumular dinheiro mais rapidamente?

Também faça um planejamento com objetivos de curto, médio e longo prazo. Assim, você pode se preparar para cumprir várias metas, sem se complicar com as dívidas atuais ou imprevistos que possam surgir. Porém, estabeleça metas realistas, que podem ser cumpridas, para não estourar seu orçamento.

Com isso, você consegue chegar à sua liberdade financeira. Não se trata de sair gastando o que quiser, mas o que você tem, enquanto guarda para o futuro. Esse sacrifício será muito bem recompensado quando alcançar seu objetivo e adquirir uma casa, um carro ou fazer aquela viagem dos sonhos.

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